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A V70 tem detalhes adicionais: suporte para sacolas no porta-malas, mesa opcional no banco traseiro (quando não utilizada pode ser guardada sob o assento central), encosto posterior com duas posições de inclinação, suporte para cesto de lixo ou garrafas atrás do console de túnel e cabide para casaco ao lado do encosto de cabeça dianteiro direito. Seu porta-malas leva de 485 a 1.641 litros (neste caso com o banco rebatido), e o do S60, 424 litros.

Clique para ampliar a imagem O volante do S60 é o primeiro de três raios num Volvo desde os anos 70. Como na V70, o câmbio automático Geartronic permite operação manual, condição em que interfere o mínimo na seleção das marchas

Ambos têm banco traseiro bipartido. No sedã a liberação do encosto é feita por dentro do porta-malas e o triângulo de segurança vem montado na tampa deste, fácil de encontrar. Os dois trazem uma parede divisória embutida no assoalho e quatro ganchos de amarração; a V70 tem ainda tomada de energia 12V e porta-objetos inferior com rede de amarração. Abaixo deste, nos dois modelos, ficam o estepe e a bateria, esta contribuindo para melhor distribuição de peso entre os eixos.

Atrás dos encostos de cabeça traseiros da perua pode-se montar facilmente uma rede divisória entre passageiros e carga, armazenada junto ao banco. Já no S60 o acesso à bagagem pode se tornar incômodo devido à traseira muito curta, outra imposição de seu estilo. Mas as dobradiças pantográficas da tampa permitem ótimo ângulo de abertura, próximo a 120°.

Sob o porta-malas da V70 há um porta-objetos, e sob este, a bateria e o estepe de uso temporário. Os dois modelos possuem divisória para retenção de objetos

Agilidade em qualquer regime   Embora com projeto básico herdado do 850, o motor que serve a ambos traz novidades (saiba mais). É um cinco-cilindros de 2,3 litros e 20 válvulas, com turbocompressor e resfriador de ar (intercooler), que entrega notáveis 250 cv -- potência específica de 107 cv/l. Mais importante, mantém uma curva de torque constante de 33,6 m.kgf de 2.400 até o regime de potência máxima, 5.200 rpm.

Seu funcionamento é brilhante: suave, com muito pouco ruído -- apenas o de solicitação mecânica, típico de motores de alto desempenho -- e bem disposto desde baixas rotações. A Volvo afirma que o turbo começa a soprar praticamente na marcha-lenta, o que o motorista percebe mesmo sem haver manômetro no painel. Só em movimentação muito lenta, quase sem acelerar, é que os carros escondem o potencial que têm -- daí para cima, comportam-se como um motor de cilindrada bem maior.

Lavadores de farol e recolhimento elétrico dos retrovisores são opcionais que adicionam praticidade. Curioso é a Volvo não adotar faróis de nova tecnologia, como os superelipsoidais e as lâmpadas de xenônio

O S60, cerca de 60 kg mais leve, sai-se um pouco melhor em desempenho: acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 s, ante 7,5 s da V70, e atinge velocidade máxima de 245 km/h, ou 5 a mais que a perua (dados de fábrica). O índice de consumo médio declarado é equivalente, 9,7 km/l no sedã e 9,6 km/l da perua. No uso prático, o computador de bordo de ambos indicou a faixa de 8 a 9 km/l durante a avaliação, com uso predominante em estrada -- e o melhor é que esse valor não piora muito ao se trafegar em ritmo de autobahn alemã...

Os dois modelos vêm com câmbio manual-automático de cinco marchas, eficiente e de fácil operação. Denominada Geartronic pela marca, essa transmissão do tipo adaptativa ("aprende" o modo de dirigir do motorista) traz algumas diferenças para outras conhecidas, como a Tiptronic da VW/Audi/Porsche.
Continua

Segurança é palavra de ordem
Merecem destaque os esforços da Volvo por um carro mais seguro. Um de seus recursos pioneiros é o WHIPS, Whiplash Protection System ou sistema de proteção contra o efeito chicote (saiba como funciona). Outro, a Inflatable Courtain (IC) ou cortina inflável, protege os ocupantes dos bancos dianteiros e traseiro em uma colisão lateral, evitando impactos nas janelas ou com o objeto com o qual o carro tenha colidido.

Também equipam os dois modelos bolsas infláveis de dois estágios: um sensor registra a gravidade do impacto e adapta o enchimento das bolsas frontais de acordo com força da colisão. Se o impacto for menos forte, infla apenas 70% de sua capacidade. Há ainda bolsas infláveis laterais nos encostos dos bancos dianteiros, sistema SIPS (tubulação que dissipa a energia de uma colisão lateral), assento infantil no padrão internacional ISOFIX e janelas laterais com vidro laminado, que não se estilhaça. Além de evitarem ferimentos pelos cacos dos vidros comuns, temperados, são de difícil quebra em tentativas de furto.
Quarta parte

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