O líder se atualiza
Há novidades por fora e por dentro
do Vectra CD 2000, |
Um rejuvenescimento de aparência, deixando de lado alguns detalhes que careciam de aperfeiçoamento, marca o Vectra 2000. Ainda líder absoluto do segmento médio, com vendas melhores de as de muitos carros mais baratos, o modelo da General Motors atualizou-se ao europeu, mas continua devendo acessórios e correções apontados pelo Best Cars Web Site no ano passado, na avaliação de uma versão CD com câmbio automático. Optamos desta vez pelo câmbio manual, pela primeira vez analisado com o motor de 16 válvulas. Vale observar que, depois de curto período com a potência reduzida para 128 cv, para usufruir de benefício fiscal depois eliminado (saiba mais), o Vectra CD e o GLS automático retomaram os antigos 138 cv -- ainda menos, porém, que os primeiros CD dois-litros, que adotavam taxa de compressão mais alta e atingiam 141 cv. |
Mudanças da linha 2000 atualizaram o Vectra nacional ao europeu, mas houve algumas simplificações que destoam do conjunto |
Depois de três anos
proliferando-se pelas ruas, o retoque de estilo (considerado
cirurgia plástica na frente e reestilização na
traseira -- saiba a diferença) caiu bem ao Vectra. Os faróis
utilizam refletores de superfície complexa e lentes em policarbonato, transparentes como as das
lanternas traseiras. A grade da versão CD recebe
contorno cromado e o friso lateral ganhou repetidor das
luzes de direção, item de segurança importante. Há
uma saia na soleira entre eixos e ponteira de escapamento
ovalada. As linhas do porta-malas e do pára-choque traseiro ficaram mais angulosas, transmitindo robustez, mas trazendo certo desacordo com o dianteiro e com as formas de todo o carro. A carroceria também parece mais larga quando vista por trás, fazendo as bonitas rodas de 15 pol parecerem estreitas em comparação ao modelo anterior. Apesar de mais atual, há quem não aprove o equilíbrio do novo Vectra. |
Repetidores de luzes de direção são importante item de segurança. Retrovisores mais altos não sanaram a limitação de visibilidade. O interno é fotocrômico e acima dele há um novo porta-objetos |
Porta-malas é dos mais amplos (500 litros) e permite acesso pelo apoio de braço central. Pena que as dobradiças interfiram com a colocação da bagagem |
Internamente, chama a
atenção o novo porta-objetos no teto, funcional, mas de
estética discutível. As maçanetas cromadas são
encontradas mais facilmente em locais escuros e, através
de novo formato dos bancos dianteiros, os passageiros de
trás ganharam 20 mm de espaço para as pernas. No
restante, um carro conhecido: boa posição de dirigir e
conforto adequado para quatro pessoas, mas crítico para
cinco, pois o ocupante central fica mal acomodado e ainda
prejudica os das laterais. Com revestimento em tecido aveludado no carro avaliado (há opção de couro), o ambiente interno é agradável. Merecem destaque os controles elétricos de vidros com função um-toque, sistema antiesmagamento e temporizador para todos, retrovisor interno fotocrômico, computador de bordo de fácil visualização e porta-luvas refrigerado. O ajuste lombar do encosto, antes presente em dois pontos de ambos os bancos dianteiros, agora é um só e apenas para o motorista, mas a simplificação não chega a trazer desconforto. |
O Vectra mantém seu apelo e traz vantagens da produção nacional, mas a concorrência está bem armada -- inclusive em preço |
O sistema de áudio, de boa qualidade sonora, traz controles no volante mas -- surpreendente em sua categoria -- ainda vem com toca-fitas de série, sendo o toca-CD de painel opcional. Outros pontos, comentados na avaliação anterior, permanecem sem correção: faltam interruptor de destravamento das portas; fechamento do teto solar (opcional) pela fechadura, como ocorre com os vidros; indicador de portas abertas; extensão do ar-condicionado para o banco traseiro e maior espaço para objetos no console. Continua |
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