Ambas as portas têm interruptor de travamento central; se alguma estiver aberta, uma luz se acende no painel. Os vidros possuem temporizador do controle elétrico e, no console central, ficam uma tomada adicional de energia (além do acendedor de cigarros) e o comando de desativação da bolsa inflável do passageiro. A luz de freio elevada, no topo da cabine, também ilumina a caçamba -- dotada de proteção interna, mas sem ganchos para amarrar a carga. |
Com a solução, ainda única no mercado nacional, o usuário do Ranger ganha comodidade no acesso ao compartimento traseiro, até para acomodar a bagagem | ![]() |
A posição de dirigir
seria melhor se houvessem ajustes de altura e de apoio
lombar do banco, mas não compromete. Outros pontos
melhoráveis são pára-brisa sem faixa degradê,
hodômetros convencionais (o tipo digital, como no
Dakota, dificulta adulteração por vendedores
desonestos) e antena fixa e alta demais, um problema em
garagens baixas. Por falar em altura, nem todos sobem com
facilidade na cabine -- estribos seriam recomendáveis. Torque de sobra Dos três motores disponíveis no Supercab (2,5-litros a gasolina ou turbodiesel e 4-litros V6 a gasolina), o mais potente é o que equipava a unidade avaliada. Conhecido desde os primeiros Rangers importados, o V6 de 162 cv não é um ícone de potência -- a concorrência oferece 177-180 cv com seis cilindros e 232 cv com oito -- mas permite um dirigir agradável, sem esforço e com suavidade. |
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Acabamento e instrumentação agradam e a bolsa inflável do passageiro pode ser desligada com a chave. O console central, porém, elimina o lugar para um passageiro extra |
Sair em segunda marcha
não é com ele; contudo, pode-se ir direto da primeira
à quarta sem reclamações -- quase um automático. Na
estrada, mantêm-se o limite usual de 120 km/h com baixa
rotação (a alavanca de câmbio chega a indicar
"D" em vez de 5, significando overdrive
ou sobremarcha -- saiba mais) e boa reserva para retomadas. A Ford poderia oferecer diferencial autobloqueante, como faz a Dodge, para arrancadas mais seguras em pisos de baixa aderência. O consumo não é divulgado pelo fabricante, mas percebe-se a queda rápida do ponteiro do tanque de 75 litros. Em relação à cabine simples, a estendida traz vantagem na absorção de impactos, pois as rodas traseiras ficam mais distantes dos passageiros e o entre-eixos é bem mais longo. Embora razoavelmente macio, o Supercab não esconde que é um picape. Dentro desse contexto, o comportamento dinâmico é correto e os freios atuam bem, devendo-se lembrar que o antitravamento restringe-se às rodas traseiras. |
Caçamba é a mesma da versão de cabine simples, mantendo espaço e capacidade de carga. Faltam ganchos para amarrá-la | ![]() |
A posição do Ranger no
mercado não é muito confortável: custando R$ 44.285 na
versão XLT V6 com cabine estendida e tração 4x2 (com
tração integral são R$ 3.100 a mais), enfrenta forte
concorrência do Dakota Sport de mesma configuração
(mais moderno, mas de apenas duas portas), vendido a R$
42.750, e aproxima-se do S10 Executive de cabine dupla,
bem mais equipado internamente, mas desprovido de bolsas
infláveis, a R$ 48.325. Nosso mercado pode não ser variado como o norte-americano, mas a briga de marcas tem feito bem ao consumidor. Continua |
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