Engenharia
peculiar
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Num mundo com tantas marcas e modelos de automóveis, é interessante notar como certos fabricantes possuem um modo específico de desenvolver seus produtos. Se um Volvo é focado na segurança e um Alfa Romeo na esportividade, a japonesa Subaru parece fabricar carros para engenheiros, tamanha sua obsessão por conceitos técnicos aos quais 99% dos compradores estão totalmente alheios. |
A terceira
geração disponível no Brasil, lançada no ano passado, traz faróis
com dois refletores sobrepostos, maior distância entre eixos e saias
laterais, que compõem um ar esportivo |
Lançado em 1989, o Legacy
chegou ao Brasil em 1993, duas gerações atrás da atual. Uma nova carroceria
veio na linha 1995 e foi amplamente revista no modelo 2000, com aumento do entreeixos e adoção de nova suspensão traseira. Assumiu também um ar mais europeu, com o abandono dos faróis de perfil baixo tipicamente orientais. A versão
GX,
topo de linha, vem com motor de quatro cilindros, 2,5 litros, 16 válvulas e 156 cv -- a outra, GL, traz um 2,0 16V de 125 cv. O equipamento de série é farto
(veja relação), restando apenas transmissão automática
como opcional. |
Embora não entusiasmem, as
linhas do Legacy são atuais e de boa presença. Mas é sob a
carroceria que estão destaques deste Subaru, como a tração integral
permanente e o motor boxer de 156 cv |
Abertas as portas, outro detalhe raro, mas comum nos
Subarus: as janelas não possuem molduras, criando um ar de cupê quando abaixadas. Certo ruído de vento seria esperado por conta dessa opção, mas no carro testado (com 13 mil km) eles não
ocorriam. O interior traz bancos, volante e pomo do câmbio revestidos em couro e apliques no painel que imitam madeira escura. Como as externas, as formas não inspiram grande sofisticação, chegando a desagradar em pormenores como os botões sem função espalhados pelo painel. Mas, no geral, o Legacy transmite sensação de um produto bem feito. |
Amplo (4,60 metros) e com o bom entreeixos de
2,65 metros, o Legacy é espaçoso e confortável para quatro pessoas -- já o quinto ocupante padece do encosto incômodo e do elevado túnel central de transmissão. O banco traseiro possui três encostos de cabeça e cintos de três pontos, mas não pode ser rebatido: o acesso ao porta-malas é feito apenas pelo apoio de braço central. O compartimento é amplo, 464 litros, e traz o estepe
(com roda de aço) no assoalho, deixando a desejar no acabamento das laterais.
Continua |
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