Outras virtudes são comuns a outras versões: comando das portas e destravamento do porta-malas à distância (incluindo fechamento dos vidros), amplo porta-objetos no console, alarme com ultrassom e controles elétricos de vidros com função um-toque, proteção antiesmagamento e temporizador. Há abertura interna do porta-malas (desnecessária neste caso, pois pode-se usar o botão na própria tampa) e as saídas de ar agora estão em posição mais alta, adequada ao ar-condicionado -- deve-se dirigir o ar sempre para cima, nunca para os passageiros. |
Carroceria de cinco portas é a única disponível para o GTI -- curiosamente, pode-se optar pela de três no restante da linha. Vidros traseiros descem por completo | ![]() |
O ajuste de altura do
banco agora utilizado permite uma regulagem mais efetiva,
antes restrita à inclinação. Mas o volante não
dispõe de ajuste, oferecido em carros bem mais baratos,
e fica descentralizado com o assento, gerando
desconforto. Outras falhas internas: acendedor de
cigarros dentro do cinzeiro (deve ficar aberto durante
uso de carregador de celular, por exemplo), falta de
ajuste lombar do encosto, portinhola de abastecimento
ainda aberta com chave, e temporizador que mantém acesa
a luz interna mesmo após a partida. 7,6 kg/cv Esses problemas desaparecem ao girar a chave e dar partida ao motor alemão de 2 litros, duplo comando, 16 válvulas e 145,5 cv, diferente do AP-2000 nacional no comprimento das bielas (saiba mais), o que lhe garante grande suavidade de funcionamento. O ronco do escapamento mais aberto já conta aos presentes o que esperar desse Gol. Apesar do ponto máximo de torque extremamente elevado (5.750 rpm), mostra-se ágil mesmo em baixos regimes. E, com uma relação peso-potência de apenas 7,6 kg/cv, acelera mesmo: segundo a VW, de 0 a 100 km/h em 8,7 s, com velocidade máxima de 206 km/h. |
Reestilização
da linha 2000 deu atualidade ao Gol, com traseira mais
suave e Esse desempenho encontra respaldo nos freios e suspensão, retrabalhados para a maior potência. São quatro discos com antitravamento (ABS), molas e amortecedores mais firmes e pneus 195/50, perfil dos mais baixos do mercado, que garantem comportamento preciso e seguro. O carro é praticamente neutro nas curvas e sofre pouca rolagem (inclinação de carroceria), convidando a um dirigir entusiasmado. Mal se percebe o peso (1.110 kg) relativamente alto para seu porte. Esportivos raramente são adequados ao dia-a-dia, mas o GTI não decepciona. Embora firme, a suspensão absorve bem irregularidades -- desde que se tome cuidado com os pneus -- e passa corretamente por lombadas. Dirigindo com parcimônia, o consumo é bastante bom: 14,3 km/l em estrada, segundo a VW. A direção não é pesada, mas o mesmo não se pode dizer da embreagem, bastante dura no carro avaliado. O ronco agressivo paga seu preço nas viagens acima de 120 km/h, em que o ruído constante passa a incomodar e a exigir maior volume do sistema de áudio. |
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Desempenho permanece o destaque: 0 a 100 km/h em 8,7 s. Mas o GTI também tem freios potentes, consumo razoável e ótimo comportamento dinâmico |
Atrativos daqui, falhas
dali, o GTI mantém uma aura de esportivo pequeno,
rápido e menos caro que importados como Xsara VTS, Alfa
145 ou Peugeot 306 GTI: sem revestimento em couro e
toca-CD, opcionais (saiba mais sobre equipamentos
abaixo), são R$ 35.021. Para alguns, uma pechincha
diante de tanta potência sob o comando do pé direito.
Mas, para a maioria, caro demais por um Gol tão parecido
com o 1.000 daquele seu vizinho. Continua |
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