Perde-se dali, ganha-se daqui, e o resultado é um interior agradável e muito espaçoso, talvez mais que o do Lexus na altura para quem viaja atrás, em função do perfil do teto. Até o sistema de áudio causa boa impressão, apesar da tampa abaixo do rádio/toca-CD que parece improvisada. O painel é funcional, há quatro porta-copos e diversos locais para objetos; o medidor de nível de combustível nunca se desliga; e são dois hodômetros parciais. O porta-malas tem capacidade declarada de 518 litros, bastante boa, mas o estepe deveria trazer roda de alumínio como as demais. |
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Perdem-se alguns recursos do
ES 300, como teto solar, faróis automáticos e disqueteira. Mas o
motorista do Camry dispõe de um ambiente confortável e funcional |
Iguais por baixo
Se fosse possível dirigi-los sem a carroceria, Camry e ES 300 seriam de difícil distinção pelo motorista. Ambos partilham motor, câmbio, suspensão,
freios e até a medida dos pneus (embora de modelos diferentes, mais
"turísticos" no Camry), o que resulta em vantagem para o Toyota -- apenas no Brasil, pois o Lexus vendido nos Estados Unidos vem com aprimoramentos mecânicos, de maior potência a
controle de estabilidade. |
Mesma
plataforma e mecânica do Lexus por R$ 32,4 mil a menos, o trunfo do
Camry. O câmbio automático opera bem e o motor de 191 cv é mais que
suficiente |
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A Toyota divulga 220 km/h de velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h em 9 s, boas marcas para o porte do Camry e pouco melhores que as do Omega 3,8. Naturalmente não se espera um baixo consumo em vista da potência e do peso do automóvel, mas os índices de 6,1 km/l em cidade e 11,5 km/l em estrada estão dentro da média da categoria. |
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Aqui este
Toyota é um carro de luxo para poucos, mas nos Estados Unidos é o
automóvel mais vendido. A qualidade e o equilíbrio do conjunto
explicam esse sucesso |
De qualquer modo, o jeitão comportado do Camry torna irrelevantes esses detalhes.
Mais importante é contar com bolsas infláveis frontais e laterais,
além de cinto de três pontos para os cinco ocupantes. O sedã japonês mostra claramente como vive bem ao volante a classe média norte-americana, que o compra aos milhares. Aqui é um carro de luxo para muito poucos mas, sob esta ótica, tem tudo para agradar aos que entenderem seu estilo. E cobrando bem menos que
o "primo rico" da Lexus.
Continua |
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