O desenho geral do Bora é baseado no carro-conceito CJ
(saiba mais). Isso explica seu perfil suave e o vidro traseiro bem inclinado, típicos de cupês -- as portas traseiras têm um recorte diferente pela mesma razão, tornando-se
bem longas sem que isso melhore o acesso. Aliados às grandes rodas de 15 pol com pneus 195/65 (mesma medida do Omega brasileiro, por exemplo), o resultado é um três-volumes moderno e harmonioso, apesar de não parecer grande por causa do limitado entreeixos de 2,51 metros.
Internamente, nada de novo em relação ao Golf 2,0. O mesmo bom acabamento,
com plásticos de ótima qualidade, o mesmo painel de fácil leitura (a iluminação em azul e vermelho, porém, contrasta mal com o fundo preto), a mesma atenção aos detalhes. Uma crítica vai ao revestimento aveludado
preto (único disponível), um tanto quente, mesmo tom usado no painel e nas portas. Deixou saudades do Golf
1,6 avaliado no ano passado (leia comparativo) e seu interior em cinza-claro. A VW naturalmente atendeu à famosa preferência nacional, mas outras marcas têm recorrido a tons mais claros com sucesso.
Continua
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