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A marca do leão refez o mapeamento da central eletrônica do motor.
Cárter, coxins de fixação e o sistema de arrefecimento também são diferentes.
Os números de potência (70 cv a 5.500 rpm) e torque máximo (9,5 m.kgf
a 4.200 rpm) são os mesmos, mas a Peugeot anuncia velocidade máxima de 160 km/h,
melhor que a de 157 do Clio, e aceleração de 0 a 100 km/h variando
entre 14,4 e 15,3 s, conforme a versão (14,5 s no concorrente). Vale observar que o 206 tem
coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,32, muito bom para o segmento.
Mais sensíveis são os ganhos em economia prometidos: nada menos que
14,7 km/l de consumo urbano e 21,7 km/l de rodoviário, os melhores
índices já vistos num carro 1,0 brasileiro. A comparação com o
Clio é inevitável: a Renault divulga 13,4 e 19,7 km/l, na ordem.
Fica difícil é explicar como os franceses de Porto Real conseguiram
tão melhores marcas que seus conterrâneos estabelecidos em São
José dos Pinhais...
Diferenças à parte, esse 1,0 é dos mais modernos do mercado e vem com recursos como alavancas de acionamento de válvulas roletadas
(saiba como funciona), coletor de admissão em plástico e acelerador eletrônico
(drive-by-wire). O câmbio é da própria Peugeot e traz relações de marcha diversas do 1,6 e do 1,1 europeu, com a curiosidade de um diferencial muito curto (5,07:1) e uma quinta longa (0,74:1).
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