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Antecipe as razões de uma freada, como semáforos, lombadas e pedágios, desacelerando mais cedo. A diferença de consumo entre uma direção suave e uma mais agressiva pode superar 50%. Na estrada, ir mais devagar também faz boa diferença, pois a resistência do ar cresce ao quadrado da velocidade (por exemplo, a 160 km/h é quatro vezes aquela a 80).

Elimine os vícios   Muitos motoristas têm hábitos que não se justificam nos carros modernos -- ou nem mesmo nos antigos -- e se refletem no gasto de combustível. Evite aceleradas com o carro parado, nas mudanças ascendentes de marcha ou antes de desligar o motor. Ou longos minutos de aquecimento antes de sair: movimente logo o veículo, evitando grandes esforços no início. O uso do ponto-morto em descidas, além de proibido pela legislação (art. 231, inciso IX), é antieconômico: nos carros com injeção, o sistema cut-off interrompe a alimentação ao tirar o pé do acelerador com marcha engatada, representando consumo zero.

Já desligar o motor em paradas rápidas, como semáforos, pode não ser boa idéia: além de o consumo ser muito pequeno (de 1 a 2 litros por hora), há a demanda elétrica ao dar nova partida (exigindo reposição da energia na bateria, pelo alternador, que gera consumo de combustível) e a perda de tempo ao sair, prejudicial ao tráfego. Só vale a pena desligar se a parada exceder três minutos.

Menor rotação   O BCWS já explicou muitas vezes, mas sempre há quem duvide: nos motores a quatro tempos de ciclo Otto (e não diesel), o menor consumo é obtido com a menor rotação possível, mesmo que seja preciso acelerar a fundo para atingir o desempenho desejado (leia teste a respeito). Portanto, troque de marcha bem cedo, pulando uma delas se for o caso.

A maioria dos carros pode passar de primeira para terceira a 25 ou 30 km/h e desta para quinta a 40 ou 50 km/h, por exemplo, sem esforço ou lentidão excessiva.

Combustível de qualidade   Ao abastecer, não procure só preço: um combustível adulterado -- por má-fé ou mesmo por infiltrações no tanque do posto -- pode anular facilmente a vantagem financeira, pelo maior consumo e até por prejuízos ao motor.

Desconfie de preços muito baixos (embora valor elevado não seja garantia de qualidade), procure obter referências com amigos e esteja atento a atitudes suspeitas, como a de postos que mudam de bandeira (empresa fornecedora) e mantêm a caracterização visual da marca anterior, de maior prestígio. Fidelidade a um posto também é conveniente: se houver problemas no veículo será mais fácil identificar a origem e reclamar.

Não faça misturas: álcool na gasolina, gasolina no álcool ou outras adições tendem a trazer mais prejuízos que vantagens. Se o funcionamento melhorar com a mistura, é sinal de que algo está errado com o motor. As falsas conversões para álcool também são mau negócio (saiba mais). E, mesmo que seja um pouco mais caro, prefira gasolina aditivada, que conserva o motor limpo e regulado. A longo prazo o lucro é certo.

Milagre não existe   Sempre que sobe o combustível, reaparecem velhas soluções que se supõem milagrosas: conversões a baixo preço, "economizadores" magnéticos, aparelhos os mais diversos. Esqueça-os: em geral, a economia que eles trazem (quando trazem) não justifica o investimento, além do risco de comprometer o motor. Siga as dicas deste artigo, deixe os espertinhos de lado e boa sorte na redução da conta no posto.

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