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Com chassi encurtado e motor de 1,6 litro e 68 cv, o esportivo STC-16 foi o mais interessante Anadol em termos de estilo |
Novos retoques de aparência eram aplicados ao A2 em 1976, no Anadol SL,
com frente, traseira e interior mais atuais — ainda com banco dianteiro
inteiriço. Uma moldura na cor da carroceria alojava a grade e os faróis,
com melhor resultado que nos modelos anteriores. O A1 já havia saído de
produção no ano anterior. Em paralelo a esses modelos, a Otosan lançava
em 1973 a perua SV 1600, de cinco portas, com motor de 1,6 litro e
desenho próprio, que foi produzida até 1982. |
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A traseira do STC, com a
terceira porta bem perceptível, e o sedã SL, evolução O
mais interessante Anadol em termos de estilo foi o esportivo STC 16,
de dois volumes, três portas e 2+2
lugares, também colocado no mercado em 1973. A idéia de fazê-lo
partiu de Erdogan Gönül, gerente geral da empresa e genro de Vehbi
Koç, com vistas a aumentar o prestígio da marca e participar de
ralis, onde o sedã A1 já vinha obtendo bons resultados. Sem qualquer
semelhança com os demais modelos Anadol, o STC lembrava esportivos
da época como o Datsun 240Z
e o Saab Sonett. O interior tinha
desenho próprio, painel bem-equipado e console central com a
alavanca de câmbio bem à mão. |
Serviço incompleto: a frente algo futurista foi enxertada a uma carroceria ultrapassada, formando o desenho difícil de agradar do A8-16 |
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Com velocidade máxima de 160 km/h, aceleração de 0 a 100 km/h em 16
segundos e boa estabilidade, no que ajudavam os pneus 165/80-13, o
STC despertou interesse no público, mas não vendeu bem. A verdade é
que chegou ao mercado em um mau momento: a crise do petróleo
desestimulava a compra de carros esportivos e, com o aumento de
custo do material plástico, produzir sua carroceria ficou caro
demais. Apenas 176 unidades foram feitas até 1975, mas várias
brilharam em ralis com preparação que rendia mais de 140 cv ao
motor. |
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Projetado a pedido das forças armadas, o Böcek usava motor 1,3 e fez sucesso no mesmo uso que os bugues têm no Brasil |
A empresa desenvolveu também interessantes protótipos que não chegaram às ruas, como o FW11. O projetista Marcello Gandini, famoso pelas linhas de vários Lamborghinis, elaborou em 1977 um dois volumes de cinco portas e linhas retas para a Otosan e a Reliant. A marca turca o considerou caro demais para ser produzido, enquanto a inglesa ainda o apresentou como carro-conceito — o Scimitar SE7 —, sem também fabricá-lo. O projeto foi vendido à Citroën, que o lançou como o bem-sucedido BX. |
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