Estava menor que o anterior, com comprimento de 4,39 metros, largura de 1,78 m, altura de 1,42 m e distância entre eixos de 2,54 m. Pesava 1.245 kg na versão sedã básica e dispunha de uma linha mais completa: conversível, sedãs de duas e quatro portas e perua de cinco portas. Esta tinha ótima área envidraçada, mas um certo ar dos anos 50. Dois anos depois, mais variantes: voltava a perua de três portas e aparecia um cupê hardtop, com coluna muito vertical e traseira com desenho simples e lanternas circulares. |
O modelo 1965 (também na foto que abre este artigo) tinha novo desenho mais atraente, maiores dimensões e opção de motor V8, com potência de até 225 cv |
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Agora o American oferecia duas versões de motores. O já conhecido,
de seis cilindros em linha e 3.211 cm³, tinha válvulas no cabeçote,
comando no bloco e um carburador de corpo simples da marca Holley.
Fornecia potência bruta (padrão
neste artigo) de 130 cv a 4.400 rpm e torque máximo de 25,1 m.kgf a
1.600 rpm. Era oferecida caixa manual com sobremarcha ou automática,
ambas com três marchas, e a velocidade máxima era de 150 km/h. A
versão mais potente, também de seis cilindros, tinha 3.802 cm³,
carburador de corpo duplo e 157 cv a 4.400 rpm. Já atingia 165 km/h
e acelerava de 0 a 100 km/h em 15 segundos. |
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A versão Rogue trazia um ar informal ao American, com bancos individuais, câmbio no assoalho e faixas decorativas, que neste modelo 1967 davam lugar ao capô todo em preto |
O
Rogue tinha calotas raiadas e uma faixa branca dupla que cobria a
parte esquerda da carroceria, saindo do capô, passando pela capota e
finalizando na tampa do porta-malas. Este modelo, com estilo
retocado por Pininfarina, seria produzido na Argentina como
Renault Torino. Por dentro adotava
bancos separados e alavanca de câmbio no assoalho. O interior
renovado da linha exibia painel bem-equipado e havia itens de
segurança que só se encontravam em carros de luxo, como duplo
circuito de freios. A propaganda comparava suas qualidades às do
Plymouth Valiant, Chevy II Nova e Ford
Falcon. |
A edição limitada SC/Rambler do Rogue, feita em 1969, vinha com faixas vermelhas e azuis, tomada de ar no capô e motor V8 de 6,4 litros, que fornecia 315 cv |
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Em
1969, para a linha se despedir, a American Motors apelou e lançou o
SC/Rambler, nada discreto. Na lateral havia uma faixa vermelha
generosa; mais uma faixa dupla, azul, cobria todo o carro. Sobre o
capô, uma tomada de ar ameaçadora. Disponível apenas na versão cupê,
era equipado com motor V8 AMX de 390 pol³ (6.390 cm³) e 315 cv e
câmbio manual de quatro marchas com trambulador Hurst — sucesso na
época. Trazia ainda duplo escapamento cromado, freios dianteiros a
disco, suspensão e sistema de arrefecimento especiais, volante
esportivo e rodas de magnésio na medida 14 x 6 pol com pneus E70 14
Goodyear Polyglas. |
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