Por dentro, o 110 R acomodava dois adultos e duas crianças em bancos revestidos de tecido ou curvim. O painel completo incluía conta-giros e manômetro de óleo. O motor permanecia o de 1,1 litro do 1100 MB (então renomeado 110 LS), com comando de válvulas no bloco, um carburador, 52 cv e torque máximo de 8,8 m.kgf, o bastante para acelerar de 0 a 100 km/h em 18,5 segundos e atingir 145 km/h. Não era muito, mas já se destacava no cenário checo e não fazia feio diante de concorrentes do resto da Europa, como os cupês Opel Kadett, Ford Escort, Renault 15 e Volkswagen Scirocco. |
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Em 1977 o 120 R assumia o lugar do 110 R, ainda com motor traseiro, mas dotado de grade frontal para o radiador e linhas mais modernas (este modelo é de 1984) |
A
suspensão independente nas quatro rodas usava na traseira o antigo
conceito de semi-eixos oscilantes (como no Fusca), o câmbio era
manual de quatro marchas, os freios dianteiros usavam discos e os
pneus radiais tinham a medida 155 SR 14. O modelo não era feito em
Mladà Boleslav como outros Skodas, mas em Kvasiny, pequena cidade
próxima à fronteira com a Polônia onde a empresa construía carros
especiais. Em 1973 eram adotados mais dois faróis, menores que os
principais e montados em posição interna. O cupê sobreviveu à
renovação do sedã — que em 1976 dava lugar aos novos 120 L e LS — e
foi produzido até 1980. |
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Mais que os retoques de estilo
ou o motor com maior torque, o 130 R evoluía em segurança: novos freios, suspensão traseira por braço semi-arrastado |
O
motor traseiro estava mais discreto, pois havia uma grade na frente
para o radiador. Isso pode ter relação com o fato de ter existido um
protótipo do 120 com motor dianteiro. Consta que a empresa pretendia
adotar motor e tração à frente, como em muitos modelos lançados na
década de 1970, mas foi impedida pelas limitações de orçamento pelo
governo. A solução foi aplicar a nova carroceria à base mecânica do
antigo 110, só que com maiores cilindrada (1.174 cm³), potência (58
cv) e torque (9,2 m.kgf). Chegava agora a 155 km/h. |
O importador inglês LDD desenvolveu um conversível com base no 130 R, modelo que fez parte da última série de Skodas com motor traseiro |
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A
última evolução na série foi a versão 136, de 1987, em que o motor
recebia cabeçote de alumínio e passava a 62 cv e 10,2 m.kgf. Grade e
painel também eram renovados. Uma versão conversível — o 130 Rapid
Cabriolet — chegou a ser feita pela LDD (Ludgate Design Developments),
importadora da marca na Inglaterra sediada em Kent. Tinha uma barra
central para aumentar a rigidez da estrutura. |
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