Após a metamorfose, o vôo
O nome
Torana, do primeiro médio da Holden, significava |
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Na
segunda metade da década de 1960 a Holden, subsidiária da General Motors
na Austrália, produzia apenas os modelos médios e grandes das linhas
Standard, Special e Premier, com mais de 4,5 metros de comprimento. E
detectava uma lacuna em sua oferta, a ser preenchida por um modelo mais
compacto. Em parceria com o braço inglês da corporação, a Vauxhall, foi
então desenvolvido o Torana, que chegava ao mercado em 1967. Embora seu
nome signifique voar em alguns dialetos aborígines, o carro
estava longe disso. |
Um começo tímido: a geração HB era apenas um Vauxhall Viva com retoques visuais, motor de 1,15 litro e 49 cv |
Já
no ano seguinte vinham ligeiras mudanças visuais, elaboradas na
própria Austrália, e um sedã de quatro portas. Mas foi na linha 1969
que o Torana começou a se adequar ao gosto australiano por grandes
motores. A segunda geração (LC) mantinha as dimensões da anterior, mas
trazia estilo mais interessante e a importante novidade do
seis-cilindros em linha de 2,3 litros e 95 cv. Esses carros tinham a
frente alongada, para acomodar o motor mais comprido, e assim mediam
4,38 m com entreeixos de 2,54 m. Como pesavam até 1.050 kg, vinham com
freios dianteiros a disco e rodas de 13 pol. O motor de quatro
cilindros era o conhecido 1,15 com mais potência: havia opção entre 56
e 79 cv, este com carburação dupla. Em 1971 o mais forte dava lugar a
um 1,6-litro de 80 cv. |
O modelo seguinte, LC, trazia a versão de quatro portas e os motores de seis cilindros com 2,3, 2,6 e 2,8 litros -- os maiores aplicados ao esportivo GTR, na foto do alto |
Em
agosto de 1970 aparecia o GTR XU-1, tendo como foco a homologação para
a famosa prova 500 Milhas de Bathurst, onde substituiria o
Monaro. O seis-cilindros de 3,05 litros,
com três carburadores Stromberg e comando de válvulas "bravo",
desenvolvia 160 cv e 26,2 m.kgf para levar seus 1.100 kg à máxima de
190 km/h. Faixas na pintura, defletor dianteiro, aerofólio traseiro
(era o primeiro Holden com anexos aerodinâmicos), rodas mais largas e
um painel bem-equipado evidenciavam que aquela não era uma versão
qualquer. Os Toranas "bravos" logo se tornaram comuns como carros de
perseguição da polícia australiana. A mesma mecânica serviu na época a
um carro-conceito: o cupê de dois lugares GTR-X, com carroceria de
plástico reforçado com fibra-de-vidro e linhas alongadas. Diz-se que a
empresa pretendia fabricá-lo em série, mas só duas unidades foram
feitas. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 20/6/06 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |