Em março do mesmo ano chegava uma versão mais apimentada, o 128 Rally. Externamente se diferenciava pela grade preta, faróis auxiliares e quatro lanternas traseiras circulares. Na lateral do duas-portas havia uma discreta faixa preta, abaixo da linha das portas, e o dístico Rally nos pára-lamas. Tinha também pára-choques diferenciados e rodas de liga leve com desenho esportivo e pneus 145 R 13 H. Por baixo do capô estava um motor mais potente: passava a ter 1.290 cm³ e 67 cv a 6.400 rpm. A velocidade máxima era de 152 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 14 segundos. Valente, não decepcionava. Os freios dianteiros eram a disco, e os traseiros, a tambor.

O Sport Coupé foi um bom trabalho do estúdio Bertone, com linhas harmoniosas; a versão de quatro faróis circulares chegou a ser vendida nos EUA

No Salão de Turim de 1971 era apresentada a versão 128 Sport Coupé. Usando a plataforma do 128 comum, a Fiat fez um belo trabalho de estilo com o apoio do estúdio Bertone. O pequeno com tendências esportivas tinha uma carroceria muito bonita, um discreto fastback e entradas de ar nas laterais. Media 3,81 metros e pesava 810 kg. Na frente, faróis quadrados e grade retangular com quatro frisos cromados e fundo preto para a versão 1100. Atrás recebia lanternas com desenho vertical.

Por dentro, o bonito volante tinha dois raios e o painel bem-equipado contava com conta-giros e marcador de temperatura do motor. Os bancos dianteiros individuais tinham desenho esportivo. Atrás iam dois passageiros em pequenos percursos. Era um automóvel para um casal. O motor fornecia 64 cv a 6.000 rpm e torque máximo de 8,4 m.kgf a 4.400 rpm, alimentado por um carburador de corpo duplo, e a velocidade máxima era de 150 km/h. Usava pneus 145 R 13 H e as rodas recebiam calotas.

  O interior do sedã 128: bancos cômodos, painel simples e grande semelhança visual com o do 127, que surgiria anos depois

Com mais saúde vinha, logo após, o 128 Sport SL 1300. O motor de 1.290 cm³ chegava agora a 75 cv a 6.600 rpm e 9,5 m.kgf a 3.600 rpm, para o pequeno carro acelerar de 0 a 100 km/h em 14 segundos e chegar aos 160 km/h. Por fora tinha quatro faróis circulares e grade cromada com 10 frisos horizontais. No pára-choque, na parte de baixo, dois faróis auxiliares incrustados, de formato retangular. Recebia rodas de liga e concorria com o Ford Capri 1600, o Toyota Celica e o Opel Kadett Rallye.

Em 1976 o Sport Coupé passava a ser chamado de três-portas. A única alteração na carroceria era a abertura da terceira porta, que era muito ampla. Todos os modelos da linha recebiam servo-freio e os sedãs passavam a ter faróis quadrados, com grade com frisos horizontais. Para os Estados Unidos, tanto o 128 comum quanto o Sport foram exportados. Este último recebia faróis retangulares e ambos adotavam pára-choques maiores, exigidos pela legislação. Tiveram como garoto-propaganda o piloto ítalo-americano Mario Andretti. O sedã tinha como adversários lá o VW Rabbit (Golf), o Honda Civic e o Datsun B210.

O modelo de 1974 mostra como o 128 pouco mudou durante uma década, até que a Fiat lançasse o Ritmo e ele se tornasse uma opção de entrada, sem os motores mais potentes

O 128 foi produzido nas diversas versões na Itália até 1979, quando foi lançado seu sucessor, o Ritmo. Mas durou outros seis anos como opção de entrada, apenas com motor de 1,1 litro. Na Argentina também foi feito — e muito admirado — e teve inclusive uma versão de cinco portas da perua, inexistente na Itália. Tem muitos fãs até hoje. Na Iugoslávia foi fabricado até os anos 90, com o nome de Zastava 133. O 128 foi a base para o revolucionário 127, que no Brasil foi o 147. Praticamente tinham a mesma arquitetura de motor, suspensão e carroceria.

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