Pequeno, mas muito dinâmico
Além de antecipar a
concepção mecânica do Fiat 127/147, o |
A
italiana Autobianchi foi fundada em 1955, fruto de um acordo entre a
Fiat, a Pirelli e a Bianchi. Seu primeiro modelo foi o Bianchina, um
minicarro apresentado dois anos depois, com motor de 500 cm³ e baseado
no 500 da Fiat. Seguiu-se a ele o Primula, um carro maior lançado em
1964, também com mecânica Fiat e primeiro modelo do grupo com tração
dianteira e motor transversal. Ambos obtiveram sucesso em uma Europa que
se recuperava da Segunda Guerra Mundial. |
O A112 em versão básica: um pequeno duas-portas de 3,2 metros e apenas 655 kg, com motor transversal de 900 cm3 e tração dianteira |
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Desenvolvido pelo engenheiro Dante Giacosa, criador de Fiats notáveis
como o Topolino e o 600, usava a
concepção mecânica que o Mini
inglês havia demonstrado ser a melhor para carros pequenos, com motor
transversal e tração dianteira. Embora menor, o conceito básico do
carro era muito semelhante ao que a empresa-mãe do grupo estrearia só
em 1971 com o 127 (147 no Brasil). |
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O acabamento Abarth em 1973: capô e faixa traseira em preto, cor única vermelha, bancos com encostos de cabeça e motor 1.000 de 58 cv |
O motor do A112, evoluído do que movia o Fiat 850, era um quatro-cilindros com comando de válvulas no bloco, 903 cm³ e potência máxima de 44 cv a 5.800 rpm. Com o baixo peso de 655 kg e câmbio de quatro marchas, alcançava 135 km/h e consumia pouco, com médias ao redor de 14 km/l. A mecânica simples completava-se com freios dianteiros a disco e traseiros a tambor (sem assistência) e suspensão independente McPherson nas quatro rodas. Continua |
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