Já o motor era o conhecido seis-cilindros em linha de 3,5 litros, que equipava o 3500 GT. Redimensionado para 3,7 litros, passara a render 245 cv a 5.500 rpm e um torque de 37 m.kgf a 3.600 rpm. Era equipado com câmbio de cinco marchas, fornecido pela ZF, mas tinha como opcional um automático ou uma caixa Salisbury. Tudo isso era capaz de levar o esportivo a 255 km/h, marca bastante expressiva para a época, que o colocava em pé de igualdade com concorrentes como Ferrari 250 GT, Chevrolet Corvette, Jaguar E-Type, Mercedes-Benz 300 SL e BMW 507. |
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Com o motor de seis cilindros ampliado para 3,7 litros, o Mistral desenvolvia 245 cv, potência respeitável para a época, que o levava a mais de 250 km/h |
Com linhas arrojadas, que seguiam as tendências da época, o Mistral
tinha um desenho bastante atraente, com carroceria
fastback, faróis circulares,
tomadas de ar no capô, seção dianteira longa e traseira curta. No
entanto havia um pecado no estilo: a linha de cintura era muito baixa,
o que o deixava com janelas demasiadamente altas. Mas como se deve
tirar vantagem de todas as situações, a altura do teto fazia com que
oferecesse excelente visibilidade e bom espaço interno. |
O Spyder foi lançado com o propulsor de 3,5 litros e 235 cv, mas o de maior cilindrada logo foi oferecido. Mais tarde passaria ao 4,0-litros de 255 cv, a exemplo do cupê |
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A
esportividade era realçada pelo tradicional volante de três raios, de
madeira, e o retrovisor sobre o painel, que abrigava sete mostradores,
sendo que o velocímetro e o conta-giros eram montados na extremidades
e os demais marcadores ao centro. Além disso o Mistral tinha outro
elemento que assinalava sua herança das pistas: a chave de ignição
instalada no lado esquerdo do volante, assim como nos Porsches e
outros que já participaram de Le Mans. Era um autêntico grã-turismo. |
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No interior, elementos esportivos combinavam-se ao conforto; por fora, a suavidade das linhas de Frua A
concorrência estava aumentando a cada ano. No Salão de Genebra de 1966
Ferruccio Lamborghini, que há apenas três anos havia se tornado
construtor de carros esporte com o 350 GT, apresentava o
revolucionário Miura; o 911 já
era um fenômeno. A Maserati então fez mais uma modificação no
propulsor do Mistral, elevando o diâmetro e o curso de 86 x 106 mm
para 88 x 110 mm, resultando em cilindrada de 4,0 litros. O esportivo
ganhou mais 10 cv. |
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