O precursor dos dois-volumes
Estilo e mecânica modernos
e a prática solução das |
A francesa Renault, com
sede em Billancourt, uma pequena ilha em Paris, nunca foi revolucionária
como a rival Citröen, nem tradicional como a Simca, nem ousada como a
Peugeot. Fazia carros convencionais, mas atraentes. Na década de 60, o
projeto 115 estava em andamento. A empresa não estava ainda totalmente
decidida sobre a substituição do antiquado Fregate, que era um modelo
médio-grande. |
Com os quatro faróis circulares do mercado americano (acima) ou os dois retangulares, o R16 agradava pelo estilo moderno e por aliar o jeito de sedã à praticidade de uma perua |
Optou-se então por um
desenho que resultaria em um automóvel moderno, com atributos de sedã
e perua ao mesmo tempo, bom espaço para as bagagens e conforto para
cinco adultos. Um carro funcional e que não fosse caro. Os
responsáveis eram o engenheiro Claude Prost-Dame e o estilista Gaston
Juchet. Em 1963 o automóvel era surpreendido por jornalistas em testes
na Itália e logo era capa de revistas especializadas. Dando
continuidade às provas de resistência, foi para o norte dos Estados
Unidos e também para o norte da África, enfrentando temperaturas
opostas e rigorosas. |
O interior,
amplo e bem-acabado, ganharia itens de conforto como bancos Seria o primeiro
Renault médio com tração dianteira. O motor de quatro cilindros em linha
tinha 1.470 cm³, taxa de compressão de 8,6:1, potência de 55 cv a
5.000 rpm e torque máximo de 10,8 m.kgf a 2.800 rpm. A velocidade
máxima era de 145 km/h. Dentro do compartimento do motor ficava o
estepe, deixando para o porta-malas muito espaço para a bagagem. E o
acesso era muito bom graças à quinta porta muito ampla. |
Carros do Passado - Página principal - e-mail Data de publicação: 5/8/03 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |