Best Cars Web Site Páginas da História

Sem o mesmo prestígio dos Mercedes 280 E e BMW 528i, a Opel recorria a argumentos sensatos para conquistar os seletos clientes. "Função é mais que tradição", dizia uma publicidade do carro. No mercado inglês, onde a GM é representada pela Vauxhall, o Opel Senator conviveu por algum tempo com o Royale, nada mais que sua versão britânica. Em 1982 a marca os unificava no Vauxhall Senator.

Em 1981 vinham retoques de estilo, e quatro anos depois, um motor diesel com compressor. Este é o modelo de competição da Noscar, com motor V8 de 500 cv

No ano anterior havia ocorrido retoques estéticos e um motor 2,5 a injeção, de 140 cv, substituíra o 2,8 carburado. Outro novo propulsor era inserido em 1985: o Comprex Diesel, de 2,3 litros, cujo compressor permitia bons 95 cv e um ganho de 6 m.kgf sobre um turbodiesel convencional. Chegava a 172 km/h. Mas potência mesmo esbanjava a versão de competição, preparada para o Campeonato Francês de Noscar, com um V8 da versão australiana Holden Commodore e 500 cv. Superava 300 km/h.

Com a substituição do Rekord pelo Omega, em 1986, o envelhecimento do Senator se evidenciou. Em maio do ano seguinte a Opel lançava sua segunda geração, com linhas elegantes e clara semelhança com o Omega, embora a frente fosse bem diferente: em vez da grade estreita e dos faróis trapezoidais deste, vinham no Senator grupos óticos quase retangulares e uma estranha grade quadriculada.

Na linha 1988, um novo Senator, com plataforma e carroceria inspiradas no Omega. Apesar da ótima aerodinâmica, o estilo dividia opiniões

Nas laterais, uma profusão de janelas e colunas na parte traseira contribuía para deixá-lo menos atraente que o próprio irmão menos luxuoso. Mas o coeficiente aerodinâmico (Cx) baixava bastante, de 0,39 do modelo antigo para 0,30. A empresa alemã Keinath executou a partir dele um conversível, de estilo um tanto discutível.

As versões básica e CD utilizavam os conhecidos motores de 2,5 (140 cv) e 3,0 litros, este com 177 cv e 24,5 m.kgf de torque. Em 1989 chegava o motor 3,0 de duplo comando, coletor de admissão de geometria variável e 24 válvulas, capaz de entregar 204 cv a 6.000 rpm e um torque de 27,5 m.kgf a 3.600 rpm. Esta versão atingia 224 km/h e acelerava de 0 a 100 em 9,1 segundos. Nessa época o Senator chegou a ser avaliado pela GM brasileira para produção nacional, mas pesquisas secretas de opinião ("clínicas") indicaram como melhor opção o Omega.

A versão mais potente tinha motor de 3,0 litros, 24 válvulas e 204 cv. Mas em 1994 o Senator saía de linha, cedendo espaço ao Omega de segunda geração

Dois anos depois o motor 2,5 era substituído por um 2,6-litros de mesma potência, pela necessidade de usar catalisador em toda a linha. Em 1993 o motor 3,0 de 12 válvulas era descontinuado, assim como a versão básica 2,6. Restavam apenas o CD 2,6 e o CD 3,0 24V, sendo este logo transformado em opção única, no fim de carreira deste Opel. Em 1994 a segunda geração do Omega assumia também seu posto, pois não era mais viável a permanência de dois modelos em segmentos tão próximos.

Carros do Passado - Página principal - e-mail

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados