|
|||
|
|||
 Astra oferece o maior espaço para pernas, volante com dupla regulagem e computador de bordo, mas poderia haver menor apoio lombar |
|||
| Nos três se podem
ajustar a altura do banco e a do volante, mas só no
Astra a profundidade deste e apenas nos demais o apoio
lombar do encosto -- regulagem bem-vinda, pois há apoio
em excesso no GM e insuficiente no Marea sem esse
opcional, causando desconforto em viagens nos dois casos.
Exceto por esse fator, a melhor posição de dirigir é
encontrada no Astra, que também oferece os melhores
controles elétricos de vidros do mercado: todos com
função um-toque para subida e descida, proteção
antiesmagamento e temporizador, este último ausente do
Fiat e disponível só para o motorista no Renault (veja
a lista de detalhes e curiosidades). Alguns comandos do Mégane são baixos demais (vidros dianteiros), voltados para baixo (os de ar-condicionado) ou extremamente mal-posicionados (os de vidros traseiros, nos pés do quinto passageiro). Só o carro franco-argentino possui comandos de áudio num satélite junto ao volante e aponta portas malfechadas (no Marea a luz interna permanece acesa nessa condição), mas peca pela buzina monotonal e acionada pela alavanca à esquerda do volante (deveria haver também em sua almofada central, como no irmão Laguna). Muito estranha também é a ausência de travas nas portas dianteiras: acionado o interruptor no painel -- que o Astra também oferece --, têm-se de olhar os pinos traseiros para conferir o travamento. |
|||
 Melhor em largura interna, mas bastante simples no acabamento, o Marea traz painel bem desenhado e oferece exclusivas bolsas infláveis laterais |
|||
| Todos oferecem painéis
modernos e de fácil leitura. O GM é o único com
computador de bordo; por outro lado, tem a iluminação
mais simples e não alerta sobre cinto de segurança
desatado como os demais. Indicador de temperatura externa
e hodômetros digitais são comuns aos três. O mais
espaçoso para objetos é o Marea, que inclui um apoio de
braço no console. No Mégane não há lugar para quase
nada no interior -- mas surge um espaço atrás do
estepe, sob o piso do porta-malas... Em relação à visibilidade, o Renault cativa pelo retrovisor esquerdo biconvexo (com campo mais amplo numa faixa externa), ante o convexo do Fiat e o plano -- e enorme -- do GM. Só este oferece pára-brisa degradê, mas não temporizador regulável do limpador de pára-brisa, que já existia no Kadett e há nos demais. Faróis são superiores no Marea e no Astra, com refletores próprios para os fachos baixo (do tipo superelipsoidal no Fiat) e alto. Lavadores só no Fiat, mas os três dispõem de faróis e lanterna traseira para neblina. Apenas a GM fez economia nos repetidores das luzes de direção, que deveriam ser obrigatórios aqui como na Europa (saiba mais). |
|||
 Acabamento interno do Mégane agrada -- pena que haja deslizes, como tampas das ex-manivelas de vidros e alguns comandos muito mal posicionados |
|||
| O grande entreeixos do
Astra reflete-se no maior espaço para pernas do
segmento. Em largura interna perde para o Marea e ganha
do Mégane, também o menos espaçoso em altura no banco
traseiro. O Fiat incomoda mais o quinto passageiro pelo
assento alto e o encosto duro, mas é o único com
saídas para trás do ar-condicionado -- além de
controle automático da temperatura interna -- e apoios
de cabeça que podem ser embutidos para melhor
visibilidade. Todos oferecem banco rebatível e bipartido. O Astra é exclusivo no acesso ao porta-malas pelo apoio de braço central, mas seu assento inteiriço dificulta o transporte combinado de carga e passageiros. O maior porta-malas pertence ao Mégane: 510 litros, contra 460 do Astra e apenas 430 do Marea, apesar do maior comprimento do modelo. |
|||
