A suspensão era independente à frente, com braços sobrepostos e molas helicoidais, e por eixo De Dion na traseira. Em 1966 ocorria ali uma simplificação, adotando-se um eixo rígido com feixes de molas semi-elíticas, que alguns afirmam ter deixado o carro mais silencioso em pisos irregulares. Nessa mesma segunda série os dois faróis retangulares davam lugar a quatro circulares, mudança necessária para a exportação aos Estados Unidos. O interior era enriquecido com apliques de madeira no painel, cujo console central tinha novo desenho, e o ar-condicionado tornava-se de série — algo até então só visto na Rolls-Royce. |
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Quatro faróis circulares eram adotados em 1966 na segunda série, que trazia eixo rígido na traseira e mudanças internas |
Dois anos mais tarde era oferecido um motor opcional de 4,7 litros,
que produzia 290 cv e 43 m.kgf, o bastante para alcançar 245 km/h.
Produzida oficialmente até 1969, mas com algumas unidades ainda
feitas sob encomenda por mais dois anos, essa geração somou 759
exemplares, dos quais apenas 112 com o motor de maior cilindrada. |
Antes da segunda geração, a Maserati fez apenas dois exemplares do projeto AM 121, um sedã com desenho de Frua, chassi do esportivo Indy e motor de 4,9 litros |
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Em 1971 a francesa Citroën assumia o controle da Maserati, que estava em
dificuldades financeiras. A nova proprietária havia acabado de lançar um
cupê de luxo com alta tecnologia, o SM, e
decidiu aproveitar suas soluções mecânicas na segunda geração do
Quattroporte, de codinome AM 123. Apresentado no Salão de Paris em
outubro de 1974, o carro representava uma mudança radical de rumos. |
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Sob controle da Citroën nascia o segundo Quattroporte, quase uma versão sedã do SM, com tração dianteira e motor V6 de 3,0 litros |
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