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Peugeot 505 chegava à maioridade com versões potentes e velozes. E a
empresa comemorava o sucesso nos Estados Unidos, onde 60% das vendas
eram da perua. Em junho de 1987 chegava o 405, pouco menor que o 505 e
muito mais moderno. Os fachos de luzes do grupo PSA (Peugeot-Citroën)
estavam focados nele. Para não atrapalhar o novo sucesso de vendas, a
linha do sedã 505, então o maior automóvel da casa francesa, era
simplificada. Como desde 1983 as leis antipoluição nos EUA dificultavam
a venda de carros a diesel no país, a Peugeot jogou todas as apostas nas
versões de 2,0 litros e V6. Foi em vão, mas 84.000 unidades do 505 foram
vendidas lá em todas as versões.
Em setembro de 1989 o novo sedã 605 começava a ser fabricado na França.
Muito semelhante em estilo ao 405, era o substituto natural do 505. Com
a simplificação da oferta, em 1991 apenas quatro versões do veterano
modelo eram fabricadas: duas a gasolina (com 1.796 e 1.971 cm³), e duas
a diesel, com novo painel e ótimo acabamento. Um ano depois a produção
na França era encerrada, após 1.320.000 exemplares produzidos, mas
continuava na Argentina, na unidade de Palomar, onde se iniciou em 1982.
Ficava sob a responsabilidade do grupo Sevel, que também produzia os
Fiats Spazio (nosso 147), Duna
(nosso Prêmio) e
Regata.
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