Mais longo, largo e baixo que o sedã, o 404 conversível ganhava desenho próprio, com a traseira mais baixa e um aspecto geral mais esportivo

Em março de 1961, no Salão de Genebra, era apresentada a versão equipada com injeção mecânica Kugelfischer. Era o primeiro carro francês de produção em série com este tipo de alimentação. Sua potência passava a 88 cv a 5.600 rpm, e o torque, a 14,4 m.kgf. A velocidade máxima de 160 km/h o tornava bem mais atraente. Era uma opção a mais, já que as equipadas com carburador continuavam a ser oferecidas, e uma ameaça à supremacia em desempenho do Citroën DS nas auto-estradas que começavam a ser construídas na França.

Família em crescimento   A gama ficava mais ampla com um belo conversível de duas portas, ainda em 1961. Esses carros são muito apreciados na Europa, apesar do clima frio na maior parte do ano. A carroceria era quatro centímetros maior, medindo 4,49 m, e mais baixa, com apenas 1,38 m. A traseira tinha uma leve queda que demonstrava esportividade. Com linhas mais curvas, mantinha a identidade do sedã, mas não tinha nenhuma peça de carroceria em comum com este. Mais uma comparação com outra obra de Pininfarina era feita: a frente e a traseira realmente lembravam as do Ferrari 250 GT 2+2 de 1958.

Conseqüência natural: do conversível nasceu o cupê, com um estilo dos mais harmoniosos, como se espera de um desenho de Pininfarina

Na frente o conversível apresentava alguma diferença para os ocupantes, já que era mais largo que o sedã. E, por causa da alavanca de câmbio na coluna, o espaço nos bancos dianteiros era bem maior se comparado ao de esportivos de sua classe. Os bancos de couro e a cobertura do painel davam destaque. O carro tinha novas calotas com raios, capota de lona e opção de capota rígida. O painel era rico de instrumentos da marca Jaeger, incluindo conta-giros, voltímetro e manômetro de óleo. Continua

Em escala

Desde a década de 1950 os Peugeots são os carros oficiais de acompanhamento da famosa prova ciclística Volta da França. E a Norev francesa fez uma réplica em escala 1:43. Branca e decorada com adesivos, a miniatura vem com um bagageiro para três bicicletas de corrida que podem ser destacadas. A porta traseira tem uma área maior, que cai até a altura do banco para que os mecânicos, de dentro do carro, dêem manutenção às bicicletas em movimento. Há ainda bagageiro e teto solar. Destaque também para os faróis com a cor amarela original e detalhes cromados. Uma peça rara e caprichada.



Também desta marca, em escala 1:18, existem o cupê (acima) e o sedã. Muito bonitos e ricos em detalhes.

A Vitesse portuguesa caprichou no 404 sedã na escala 1:43, disponível também como táxi (acima). É muito detalhado, tanto na parte externa (feita em Zamac) quanto na interna em plástico. Nota-se o cuidado com frisos, faróis, lanternas, grade, emblemas, pára-choques, rodas, calotas, limpadores de pára-brisa. Por dentro há o mesmo esmero na qualidade dos bancos, painel e forração do teto. Também fez o modelo que correu no Safári africano de 1962.

A Ixo fez uma miniatura da perua 404 com um capricho incomum. O modelo de 1966 é azul, com bagageiro cromado e uma pequena mala em cima. Na escala 1:43, exibe todos os frisos dos contornos das portas. São bem detalhados também faróis, calotas e pára-choques.

Na Argentina
O 404 foi muito apreciado no país, sobretudo por taxistas, graças a sua robustez e eficiência. Até hoje ele é saudado. Sua fabricação começou em 1962. Após dois anos ganhou uma versão mais potente que a francesa, denominada 404 S, com admissão, pistões e cabeçote trabalhados e dois carburadores Weber 40. Chegava a ótimos 115 cv a 6.500 rpm e sua velocidade final era de 185 km/h. Mas foi uma versão especial que durou pouco.

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade