A geração C do Kadett
alcançou grande número de mercados, por meio das diversas marcas
que compunham a General Motors, ou pela produção e venda
licenciada por outras empresas.

A inglesa Vauxhall fez
seu Chevette, com interessantes variações técnicas e de estilo (leia
boxe). Nos Estados Unidos, a Chevrolet lançou em 1976 sua
versão com o mesmo nome, mas de estilo diferente do
usado no Brasil ou na Europa (leia
história).

Dentro da estratégia
comum na GM de trabalhar o carro em duas ou mais divisões, a
Pontiac o oferecia como T1000. Já para o Canadá o nome
era Pontiac Acadian.

No Japão a parceira
Isuzu produziu o Gemini, de 1974 em diante, como sedã de duas e
quatro portas, incluindo motor de 1,8 litro e uma unidade a
diesel. Uma reestilização da frente em 1979 (acima), que
inspiraria o Chevette brasileiro de 1983, deixava o Gemini mais
atual. Ele foi feito até 1984, longevidade que surpreende para
um mercado desenvolvido como o japonês.

O Gemini era exportado à
Austrália, que também usa o volante do lado direito, e vendido
como Holden Gemini pela
subsidiária local da GM. Além de versões pacatas e esportivas,
uma variação furgão com decoração jovial, a Panel Van,
foi vendida na terra dos cangurus de olho no público jovem. |

A Isuzu o exportava também
para os EUA, onde foi vendido como o fastback Buick Opel
e substituiu o alemão; para a Malásia e a Tailândia, com o nome Opel Gemini; e para a Coreia do Sul, onde se chamava Saehan
Gemini.

A Saehan, por sua vez,
era adquirida em 1983 pela Daewoo, o que levou à mudança do nome
para Daewoo Maepsy (depois Maepsy-Na, que significa novo Maepsy).
O Gemini dos coreanos tinha motor de 1,5 litro e até opção de
câmbio automático.

No mesmo país foi
vendido o picape leve Saehan Max (depois Daewoo Max), um
precursor do Chevy 500 brasileiro, embora com linhas bem
diferentes. Como em picapes maiores, que usam carroceria sobre
chassi, havia divisão entre cabine e caçamba para permitir
flexão em pisos desnivelados.

Mesmo aqui na América do
Sul houve diferentes variações. A Argentina produziu
de 1974 a 1979 o Opel K-180, com o desenho original e quatro
portas, mas com motor de 1,8 litro projetado no país. De 1980 a
1995 foi feito lá o GMC Chevette, que acompanhava as renovações
de estilo lançadas no Brasil, mantendo o motor de maior
cilindrada.
No Equador, a empresa Aymesa fazia o Condor. A versão GT mesclava a carroceria do Kadett fastback da Opel (que
nunca existiu no modelo brasileiro) a uma frente sem grade, como
a do Vauxhall Chevette inglês. Vinha ainda com defletor, faróis
auxiliares e rodas mais largas. |