Em 1993 era lançada a série especial Italian Job Edition, por causa do filme homônimo (leia boxe). As cores eram as mesmas dos carros do cinema e as prediletas do público: vermelho, preto, azul e o famoso tom verde das corridas, o British Racing Green. Na carroceria vinha um adesivo com as bandeiras italiana e inglesa. Por baixo do capô rugia o motor de 1.275 cm³, com 50 cv.

Um grande teto solar de lona equipava a versão Open Classic de 1992, época em que o Cooper já havia reaparecido com motor a injeção e 65 cv

Em 1994, nova troca de donos: a alemã BMW passava a controlar o grupo Rover. E o pequeno vinha em várias versões. A básica era a Sealine; a topo de linha era a 35 Balmoral, com pintura metálica, teto solar de lona, painel de madeira nobre e rodas de alumínio. Bolsa inflável era adotada, conforme os padrões de segurança da nova dona. Interessante também era o conversível, sem arco de proteção, que mantinha o acabamento da Balmoral. Pena que não obteve o sucesso esperado, pois era muito charmoso. Motor com injeção multiponto era a novidade em 1997.

Uma série especial de despedida foi lançada em 1999. A Rover já estava em situação deficitária e a BMW decidiu vendê-la ao consórcio inglês Phoenix, enquanto a Land Rover passava às mãos da Ford. As últimas versões, no ano seguinte, eram Classic Seven, Classic Cooper, Classic Cooper Sport e, para mercados de exportação, Knightsbridge. Em outubro de 2000 saía da fábrica o último Mini, um Cooper Sport vermelho, fim de uma série de 5.387.862 exemplares. Em uma triste coincidência, John Cooper morria em dezembro seguinte.

A partir da esquerda, Classic Cooper, Seven, Cooper S (que também abre este artigo) e Knightsbridge: as opções do Mini em 2000, último ano do modelo original

Além da Inglaterra, foi produzido na África do Sul, Austrália, Bélgica, Chile, Espanha, Itália, Iugoslávia, Portugal, Uruguai e Venezuela (leia boxe). Desde 2000 há um novo Mini, inspirado no estilo do original, mas bem maior e mais pesado — por isso criticado pelos puristas, embora fosse muito difícil atender aos novos padrões de segurança e às exigências do consumidor atual sem esses aumentos.

O pequeno britânico foi um dos maiores símbolos de seu país, tanto quanto o Rio Tâmisa, a Rainha, o palácio de Buckingham e os Beatles.

Ficha técnica
_ Cooper (1961) 1275 GT (1978) Cooper (1992)
MOTOR
Posição e cilindros transversal / 4 em linha
Comando e válvulas por cilindro no bloco / 2
Diâmetro e curso 62,4 x 81,3 mm 70,6 x 81,3 mm
Cilindrada 998 cm3 1.275 cm3
Taxa de compressão 9:1 8,8:1 10,1:1
Potência máxima 54 cv a 5.700 rpm 54 cv a 5.250 rpm 65 cv a 5.700 rpm
Torque máximo 7,5 m.kgf a
3.600 rpm
9,3 m.kgf a
2.500 rpm
9,7 m.kgf a
3.000 rpm
Alimentação 2 carburadores carburador injeção monoponto
CÂMBIO
Marchas e tração 4 / dianteira
FREIOS
Dianteiros e traseiros a disco / a tambor
SUSPENSÃO
Dianteira independente, braços sobrepostos
Traseira independente, braço arrastado
RODAS
Pneus 5,20-10 145 SR 10 145/70 SR 12
DIMENSÕES
Comprimento 3,05 m 3,16 m 3,05 m
Entreeixos 2,03 m
Peso 585 kg 675 kg 690 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 145 km/h 155 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h ND
ND = não disponível

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