Chamado de Mark VII M, o sedã topo de linha da Jaguar trazia novidades ao projeto em setembro de 1954. Em vez das antigas hastes nas colunas centrais, conhecidas no Brasil como "bananinhas", os pára-lamas recebiam luzes de direção. Embora isso mal fosse percebido, os faróis eram novos, luzes de neblina vinham instaladas verticalmente junto ao pára-choque dianteiro, em vez de embutidas, e o pára-choque traseiro ficava mais envolvente. |
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A versão M do Mark VII, de 1955: luzes de direção e motor mais "bravo" com 190 cv |
Mas, para os aficionados pelo temperamento esportivo dos carros da
Jaguar, o que realmente importava eram os 30 cv a mais do motor
(agora 190 cv), com o mesmo comando de válvulas "bravo" que equipava
o XK 140. O VII M chegava a 168 km/h. Sob os pára-lamas traseiros
dois tanques armazenavam o combustível, o que se tornaria uma
tendência e passaria pelos Mk VIII, Mk IX,
Mk X e 420G, chegando aos XJ6 e
XJ12. Até 1957, a geração VII encontraria 30.200 compradores. |
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Das rodas menos encobertas ao
mascote no capô, o Mark VIII adicionava ligeira esportividade, indicação dos 210 cv fornecidos pelo motor de seis cilindros |
O pára-brisa passava a ser inteiriço, a grade redesenhada trazia uma borda maior e as saias dos pára-lamas traseiros estavam mais curtas, revelando um pouco das rodas. Detalhe importante no capô era o leaping cat, o mascote cromado da marca que o modelo recebia. Um friso também cromado agora ornava os pára-lamas e pintura em dois tons tornava-se opcional. A madeira do interior era de melhor qualidade e mesinhas rebatíveis de piquenique ficavam atrás dos bancos dianteiros, que estavam mais confortáveis. Algumas unidades finais já eram equipadas com direção assistida, que viria de série no Mark IX. Continua |
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