Bancos mais confortáveis, mesinhas para quem viajava atrás, direção assistida: o Mark VIII evoluía também no bem-estar do motorista e dos passageiros

De 1958 a 1961 foi oferecido o Mark VIII B, versão produzida em pequena escala para frotas de limusines, do governo, das forças armadas e como carro fúnebre. Geralmente vinha com motor de menor taxa de compressão e banco inteiriço na frente com uma divisória de vidro logo atrás, onde ainda cabiam revistas, persianas, pequenos armários. A maioria era pintada de preto. Como esta versão prosseguiu ao lado do Mark IX, não entra na conta dos registros que apontam 6.332 Mark VIII produzidos.

De qualquer forma, o VIII seria uma evolução que não durou muito: no Salão de Londres de 1958 era apresentado o Mark IX. Quase idêntico à geração anterior em termos de estilo, recebia um motor de 3,8 litros, elaborado a partir do usado no XK, mas com curso dos pistões aumentado de 83 para 87 mm e bloco mais alto. Os cabeçotes de tipo B eram mantidos. O resultado eram 220 cv.

No Mark IX, de 1958, uma regra era invertida: agora o sedã estreava um motor -- o de 3,8 litros e 220 cv -- que só depois chegaria ao esportivo XK 150

Foi esta configuração que a Jaguar usou no ano seguinte no XK 150, tanto na versão básica quanto na superior "S". Era a primeira vez que o grandalhão Mark estreava um motor que o esportivo adotaria depois. Direção assistida agora fazia parte do catálogo de equipamentos e, para melhorar, o sedã também incorporava os discos de freios Dunlop lançados pelo XK 150 em 1957. Continua

Em escala
Enquanto os intermediários Mark I e II têm boa oferta de miniaturas, os modelos grandes da série Mark são raridade nesse universo. Graças ao fabricante Milestones, porém, é possível adquirir várias versões em escala 1:43.

Entre as opções oferecidas está um Mark V 1948 negro, acima. Não espere muita exatidão ou todos os detalhes cromados, pois este tamanho não permite isso. No caso deste Mark V, por exemplo, as bordas dos quebra-ventos são grossas demais.

Há também o Mark VII 1957 e o Mark IX Saloon 1959, com pintura saia-e-blusa (acima) ou em apenas uma cor.

Outra opção desse fabricante, na mesma escala, é o Mark VII M cinza de corrida (acima) que o piloto Mike Hawthorn dirigiu no lugar de Stirling Moss, em 1955, no time do fabricante inglês.

Ainda no catálogo da Milestones, vale conferir o carro fúnebre baseado no Mark IX de 1958, uma conversão até discreta que dá alguma idéia de como teria sido uma versão perua do modelo na época.

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