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Em 1997 o motor passava de 3,0 para 3,2 litros, com aumento de 21 cv; o câmbio manual ganhava sexta marcha, e o automático, modo manual

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Rodas BBS, suspensão mais firme, revestimento específico e a cor vermelha: elementos da série em homenagem a Alex Zanardi (na foto)

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Depois de uma década, faróis fixos de xenônio eram uma das poucas alterações do NSX, que continuava competitivo com os novos rivais

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Alterações técnicas mais extensas vinham em 1997 para todos os mercados. O motor V6 passava de 3,0 para 3,2 litros, o que representava mais 21 cv (agora 294 a 7.100 rpm) e aumentava o torque para 31,1 m.kgf as 5.500 rpm. A velocidade máxima chegava a 274 km/h e o 0-100 baixava para 4,8 s. Isso valia só para caixa manual (agora com seis marchas, relações mais próximas entre si e embreagem monodisco), pois o NSX automático permanecia com o motor anterior e final de 260 km/h, embora ganhasse comando manual no volante para trocas de marcha. As rodas cresciam uma polegada, passando a 16 na frente e 17 atrás, com pneus 215/45 e 245/40, nesta ordem, e os freios eram redimensionados.

Só para o Japão havia duas novas versões: Type S e Type S Zero, com peso reduzido (1.320 e 1.280 kg, na ordem) e suspensão mais firme. Mas lá a potência era de 280 cv, limite estabelecido por lei. Os EUA, por outro lado, receberam com exclusividade uma edição limitada de 1999 que se assemelhava ao Type S dos nipônicos. Chamada de Alex Zanardi Edition, a série comemorava a conquista pelo piloto italiano Alessandro Leone Zanardi de dois campeonatos de Cart Champ Car, em 1997 e 1998, com o carro da equipe Chip Ganassi Racing motorizado pela Honda.

As disputadas 50 unidades desse NSX especial vinham na cor vermelha New Formula, semelhante à do carro de Zanardi, e pesavam 68 kg a menos por ter o teto fixo, direção sem assistência, rodas BBS, vidro traseiro simples em vez de duplo e aerofólio mais leve. Traziam ainda suspensão mais firme, revestimento dos bancos em couro preto com costura em vermelho, plaqueta de alumínio com o logotipo Acura e a assinatura do piloto. O carro de número 1 teve como proprietário o próprio Zanardi.

De novo visual   O NSX resistiu bem à passagem do tempo. Durante os anos 90 a Ferrari substituiu o 348 pelo F355 e este pelo 360 Modena, a Porsche atualizou o 911 e lançou sua nova geração, o Supra e o 300ZX deixaram o mercado e o RX-7 saiu dos EUA. O modelo da Honda superou tudo isso e se manteve atraente até receber a primeira reestilização na linha 2002. Não foi um trabalho extenso. Apenas os faróis escamoteáveis, tendência de outros tempos, deram lugar a duas unidades fixas e circulares de cada lado, com lâmpadas de xenônio, atrás de grandes lentes. A mudança baixou o Cx de 0,32 para 0,30. Todas as rodas agora vinham de 17 pol.

A versão com teto fixo deixava de ser produzida, restando só a targa. A exceção a esta regra era o novo NSX-R para o mercado japonês, que mantinha a carroceria fechada em nome do menor peso e da maior rigidez. Desta vez a versão consistia em ampla reformulação com partes em fibra de carbono, caso do capô, da tampa traseira e do grande aerofólio. Como no anterior, bancos esportivos, rodas especiais e a remoção de áudio e ar-condicionado contribuíam para menor peso, agora de 1.270 kg. O novo estudo aerodinâmico incluía painéis inferiores, um duto atrás do radiador e um difusor de ar na traseira.

Embora mantivesse as especificações básicas, o motor de 3,2 litros contava com balanceamento rigoroso das peças móveis e tolerâncias dimensionais bem mais severas que no modelo básico, a fim de obter funcionamento impecável e maior durabilidade em altas rotações. Curiosamente, a Honda anunciava para ele os mesmos 280 cv — mas havia especulações de que a potência real fosse maior, no mínimo 320 cv. A embreagem retomava o sistema de disco duplo dos modelos de 1991 a 1996 e a transmissão tinha par final mais curto. Na suspensão vinham molas mais duras, amortecedores Showa com reservatório externo e duas barras de amarração de alumínio para maior rigidez da estrutura. Tudo somado, arrancar de 0 a 100 demandava apenas 4,4 segundos.

Mas, apesar dos bons resultados do NSX-R, a idade do projeto já não podia ser escondida. Os tempos eram outros e a Honda começava a ser cobrada por uma atualização mais abrangente, que acabaria por não vir. As únicas novidades adicionais foram a versão Type S para o modelo remodelado (com peso reduzido em 45 kg, volante Momo, bancos especiais e suspensão mais firme), ainda em 2002, e a limitadíssima edição NSX-R GT, ambas também restritas ao mercado nipônico. Desenvolvido para homologação do carro na categoria JGTC (leia boxe), o GT teve apenas cinco unidades de rua construídas, o mínimo exigido pelo regulamento. Continua

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O picante NSX-R estava de volta em 2002 com interior despojado, muita fibra de carbono e motor balanceado para funcionar melhor em alta rotação

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