Faziam parte da linha nesta época o Tempest, o Le Mans, o GTO, o Catalina e o Star Chief. E o Grand Prix ocupava o topo da linha, ao associar luxo com esportividade. A frente estava mais imponente, com o "bico" um pouco mais pontudo. Era mais discreto em cromados que os outros Pontiacs, mas a inscrição Grand Prix em letras cromadas maiúsculas ficava na lateral dos pára-lamas dianteiros. Como no GTO, a dupla saída de escapamento era marca registrada. Na parte inferior lateral a soleira era cromada; as lanternas e toda a extensão sobre a traseira tinha frisos horizontais, criando um novo estilo.

Associar conforto e desempenho era o ponto alto do Grand Prix, que neste modelo 1966 oferecia três motores V8, com potência bruta de 303 a 376 cv

Seu painel tinha um grande mostrador horizontal que incluía velocímetro, marcador de temperatura e de nível de combustível. À direita deste, mais três mostradores circulares: conta-giros, relógio e voltímetro. Havia rádio com toca-fitas e o volante de dois raios tinha diâmetro grande e aro fino, comum em carros americanos da época. De série a direção tinha assistência hidráulica. Sobrava espaço para quatro ocupantes — um quinto ficaria mal acomodado por causa do túnel da transmissão. Era um esportivo luxuoso para quatro pessoas, mas a própria empresa o denominava um 2+2.

Na classe de grandes sedãs com alta potência, competia com o Ford Galaxie de 7,0 litros, o Chrysler 300, o Chevrolet Caprice, o Dodge Polara e o Mercury Montclair. Todos eram confortáveis e requintados, mas apreciados por clientes que gostavam de motores com muita saúde. Da mira não escapava também o Ford Thunderbird, que à época já assumia um estilo mais tradicional.

Teto revestido em vinil, rodas traseiras semi-encobertas, vidro traseiro côncavo: detalhes charmosos do cupê de 1966

Desde 1963 o Grand Prix se servia muito bem de motores, todos V8 com bloco e cabeçote em ferro fundido e comando de válvulas no bloco. O mais "manso" era o de 389 pol³ (6,4 litros), alimentado por um carburador quádruplo, que despejava a potência de 303 cv (valor bruto, como todos neste artigo até 1971). Mais potente um pouco era a versão de 325 cv, com torque máximo de 59 m.kgf. Apesar de pesar 1.870 kg distribuídos por 5,6 metros, o cupê acelerava de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos e atingia 190 km/h. O motor de topo era o 421, com 376 cv.

Todos tinham tração traseira e vinham equipados com câmbio manual de quatro marchas ou automático Turbo HydraMatic de três. A suspensão dianteira era independente, com braços sobrepostos, e a traseira usava eixo rígido, ambas com molas helicoidais. Não era um primor em curvas como os europeus, mas para os padrões americanos atingia o objetivo.
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Nas pistas
O primeiro campeonato de Stock Cars americano foi realizado em 1949. Hoje as grandes fábricas e suas respectivas divisões participam desse sucesso de público nos Estados Unidos. Fortunas são gastas por patrocinadores em prêmios, organização e propaganda. São vários campeonatos: Copa Nextel, Copa Winston e Busch Series.

A Pontiac teve sua primeira premiação em 1962 e 1963 com o Catalina. Depois disso, só em 1989 Rusty Wallace ganhou com um Grand Prix. Fez quatro pole positions e obteve seis vitórias na temporada. Em 2000, Bobby Labonte voltava a ganhar e, dois anos depois (foto), a marca vencia outra vez com Tony Stewart.

Os motores V8 de 358 pol3 (5,9 litros) têm potências que superam facilmente os 400 cv. Nos circuitos ovais os carros atingem velocidades superiores a 300 km/h.

Os maiores rivais do Grand Prix nestas décadas de Nascar foram o Chevrolet Monte Carlo e o Lumina, o Oldsmobile Cutlass, o Ford Thunderbird e o Taurus.

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