Em 1959 e 1960 a Pontiac havia apresentado em salões duas
versões do X-400, um carro-conceito — ou
carro de sonho, como eram chamados na época — baseado no modelo de produção Bonneville. Com
a chegada do Grand Prix, um terceiro X-400 foi elaborado com
base no novo carro para os eventos de 1962. O belo conversível
vermelho com capota branca tinha faróis retangulares, cobertura
traseira em plástico com fibra-de-vidro, ornamento de
capô e tomadas de ar (falsas, é claro) nos pára-lamas traseiros.
O interior mostrava bancos individuais, volante de madeira e um
botão de controle do escapamento, com três modos de
restrição. O motor V8 421 contava com
compressor.
Para a temporada de salões de 1963 foi montada uma quarta
versão (foto 1), que muitos acreditam ter sido o mesmo carro, reformado.
Agora amarelo, o X-400 tinha quatro bancos individuais e um
console que atendia aos dianteiros e aos traseiros. No ano
seguinte aparecia mais um X-400 (foto 2), desta vez em cor vinho e com
novo desenho frontal: grades mais arredondadas, faróis
verticais sem telas, pára-lamas dianteiros como os do modelo de
produção de 1964.
Em 1966, outro
conceito era apresentado: o Grand Corniche (foto 3), um enorme
conversível de duas portas com meia capota fixa na parte
traseira. A cor azul turqueza e as rodas raiadas destacavam o
"carro de sonho" nos salões.
Dos anos 70 aos 90 a Pontiac deixou o Grand Prix de lado ao
elaborar seus conceitos, mas no Salão de Chicago de 2002 era
mostrado mais um projeto com base no modelo: o
G-Force (foto 4), nome em alusão à força G que os ocupantes
sentem ao acelerar, frear ou fazer curvas. Era uma antevisão do
que viria no modelo 2004: um sedã de estilo
"musculoso" e motor V6 de 3,8 litros com compressor, que gerava
280 cv e 38,7 m.kgf para o levar a 250 km/h. Tinha ainda bancos
esportivos, rodas de 19 pol, suspensão ajustável e
controle de
estabilidade.
Fabrício Samahá |



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