O motor de 7,0 litros e 390 cv ainda equipava a versão mais potente. O cliente podia optar por uma caixa manual de três ou quatro marchas ou ainda a automática Turbo HydraMatic. As concorrentes Ford e Chrysler logo responderiam com modelos de alto desempenho, o Ford Torino e o Dodge Charger. No modelo 1972 havia opção pelo enorme V8 de 455 pol³ (7,45 litros) e 300 cv.

A grade protuberante e vertical marcava o modelo 1969, que usava faróis aparentes em molduras quadradas e oferecia um motor de 7,0 litros

Potência em declínio   Em 1973 o Grand Prix sofria nova mudança de carroceria. Começava a terceira geração, com grade bipartida em posição vertical por trás do pára-choque. O grupo ótico se resumia a dois faróis circulares inseridos em molduras cromadas. O capô estava bem saliente, mas não era exagerado. Uma moda americana da época, de gosto discutível, era a pequena janela vertical na coluna central, conhecida como Ópera.

Por medidas de segurança federais, os pára-choques estavam mais robustos e capazes de suportar impactos até 8 km/h sem se deformar. Os pára-lamas vinham mais salientes, denotando certa esportividade, e a traseira seguia a moda "boattail", inspirada na proa de um barco. O estilo como um todo era agradável e suas medidas externas pouco mudavam. As rodas esportivas em forma de colméia, muito bonitas, podiam receber a cor prateada ou dourada. A plataforma era a mesma dos Buicks Century e Regal; dos Chevrolets Malibu, Monte Carlo e El Camino; dos irmãos Grand Am e Le Mans e do Oldsmobile Cutlass.

No Grand Prix 1973, grade menos destacada, apenas dois faróis e as janelas "Ópera"

Sob o capô a potência estava em queda por causa da gasolina sem chumbo e das leis antipoluição — além disso, agora os valores eram líquidos, portanto não tão mais baixos que antes quanto parecia. Pela primeira vez na história do Grand Prix, o motor básico era de seis cilindros: o Buick V6 de 3,8 litros e 117 cv. Logo acima vinha o V8 de 350 pol³ (5,75 litros) e 160 cv. O V8 400 tinha a potência reduzida a 230 cv. Outra novidade era a introdução de pneus radiais GR78-15. Continua

Para ler
Grand Prix: Pontiac's Luxury Performance Car - An Enthusiast's Reference - por Don Keefe, editora Iconografix. Lançado este ano, o livro de 128 páginas em inglês resulta de 18 anos de pesquisas, segundo o autor, e cobre toda a trajetória do Grand Prix, dos esboços do projeto às últimas evoluções. Modelos experimentais, versões preparadas e dados completos de produção estão na obra. Pontiac's Greatest Decade 1959-1969: The Wide Track Era - por Paul Zazarine, Iconografix. O livro de 2006 dedica-se a toda a linha do fabricante nesse período tão interessante da indústria americana. Nessa década a Pontiac assumiu a terceira posição do mercado, atrás de Chevrolet e Ford, e lançou modelos marcantes como Tempest, Grand Prix, GTO e Firebird. São 160 páginas em inglês.
75 Years of Pontiac: The Official History - por John Gunnell, editora Krause Publications. Boa opção para quem procura uma visão mais ampla da história da marca, o livro de 223 páginas em inglês conta seus primeiros 75 anos (foi publicado em 2001), com 250 fotos em cores e dados completos de produção de todos os modelos. A própria Pontiac cooperou com a produção das informações. Standard Catalog of Pontiac 1926-2002 - por John Gunnell, Krause Publications. Do mesmo autor do livro ao lado, tem enfoque mais técnico, com especificações, dados de produção e informações sobre número de chassi para todos os modelos da marca, de seu início até 2002. Além do Grand Prix, estão lá carros como Bonneville, Catalina, Tempest, GTO, Firebird e Fiero, em 367 páginas e mais de 500 fotos.

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