As versões Plymouth Voyager (em
branco) e Chrysler Town & Country acompanhavam as novidades, incluindo o
motor turbo de 2,5 litros |
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Standard
Catalog of Chrysler, 1914-2000 - por James T. Lenzke e John
Martin Lee, editora Krause Publications As minivans também marcam
presença neste livro de 552 páginas, que traz todos os modelos da
Chrysler, Dodge, Plymouth, Eagle, Imperial e DeSoto no período.
São mais de 500 fotos e informações como preço de fábrica e
especificações técnicas, entre outros.
Guts: The Seven Laws of Business That Made Chrysler the World's
Hottest Car Company - por Robert A. Lutz, editora Wiley. Com o
livro de 240 páginas em inglês, o autor, ex-presidente da Chrysler
e hoje na General Motors, conta como ajudou a reerguer a gigante
americana quando assumiu a presidência da companhia, em 1986, sem
ajuda do governo. Ele conta que, excluindo a linha de minivans e
os veículos Jeep, os produtos da Chrysler eram antiquados e
enfadonhos. Vale a leitura para conhecer o cenário da empresa na
época. |
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O
ano de 1987 trouxe uma pequena mudança estética: trocou os faróis por
unidades quadradas com as luzes direção logo abaixo, estilo bastante
conhecido no utilitário esporte
Cherokee. Já no interior havia a opção de bancos para oito pessoas,
um bom presente para quem já completava um milhão de unidades vendidas
desde o lançamento. O motor de 2,2 litros saía de cena e dava espaço a
uma unidade com 2,5 litros, 101 cv e 18,6 m.kgf. O motor de topo também
mudava: ainda da Mitsubishi, era agora um V6 de 3,0 litros, 138 cv e 23
m.kgf. Esse também marcou o início das vendas do modelo na Europa.
Uma combinação interessante e inusitada para os padrões americanos
surgia em 1989: estava disponível uma unidade de 2,5 litros com
turbocompressor e
injeção multiponto, que rendia 152 cv e
23,5 m.kgf. A versão High Torque (Alto Torque) entregava 154 cv e 29
m.kgf graças à maior pressão de turbo em baixas e médias rotações. Para
os mexicanos, porém, havia um propulsor mais potente: equipado com
resfriador de ar, o 2,5 tinha 168 cv e
26 m.kgf. A versão para o trabalho mudava o nome para Caravan C/V. Em
1990, último ano dessa geração, um motor de origem Chrysler era
apresentado: o novo V6 de 3,3 litros produzia 152 cv e 25 m.kgf — e
teria longa vida sob o capô desses veículos.
Aspecto
atualizado
Apesar de revolucionário, o projeto da Chrysler não duraria para sempre
sem mudanças. Por isso a empresa mostrava ao público em 1991 uma ampla
reestilização frontal. As novas Dodge e Plymouth estreavam junto à
novata Town & Country, versão com logotipo da própria Chrysler e mais
luxuosa. Mais bonitas e esguias, vinham com frente mais baixa e em cunha
e um belo conjunto ótico, com faróis retangulares pequenos e luzes de
direção logo abaixo deles, em toda sua extensão.
A grade tinha diferenças de acordo com a marca e os pára-choques eram
longos, integrados ao desenho e pintados na cor do modelo. As laterais
mantinham o estilo consagrado, com porta corrediça apenas do lado
direito (o da calçada, para acesso mais seguro dos ocupantes), e um
friso cobria toda a parte inferior. A traseira também mudava pouco,
trazendo o mesmo estilo de lanternas verticais e grande vidro traseiro.
As mudanças chegaram à Voyager, com pequenas diferenças em faróis,
lanternas e grade.
Por dentro as mudanças incluíam painel redesenhado, com os mostradores à
frente do motorista e alguns comandos em satélite. A alavanca seletora
do câmbio continuava na coluna de direção e o volante tinha quatro raios
e grande almofada central para acomodar a bolsa inflável. O console
liberava espaço no assoalho e os bancos, dependendo da versão, traziam
seus próprios apoios de braço. Vinha nas opções básica, SE, LE, Sport
Wagon e ES, esta a mais luxuosa. Continua
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