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Frente mais baixa e arredondada atualizava o aspecto da Caravan em 1991, quando vinham também novo painel, freios antitravamento ABS e bolsa inflável para o motorista

As versões Plymouth Voyager (em branco) e Chrysler Town & Country acompanhavam as novidades, incluindo o motor turbo de 2,5 litros

 
Para ler

Standard Catalog of Chrysler, 1914-2000 - por James T. Lenzke e John Martin Lee, editora Krause Publications As minivans também marcam presença neste livro de 552 páginas, que traz todos os modelos da Chrysler, Dodge, Plymouth, Eagle, Imperial e DeSoto no período. São mais de 500 fotos e informações como preço de fábrica e especificações técnicas, entre outros.

Guts: The Seven Laws of Business That Made Chrysler the World's Hottest Car Company - por Robert A. Lutz, editora Wiley. Com o livro de 240 páginas em inglês, o autor, ex-presidente da Chrysler e hoje na General Motors, conta como ajudou a reerguer a gigante americana quando assumiu a presidência da companhia, em 1986, sem ajuda do governo. Ele conta que, excluindo a linha de minivans e os veículos Jeep, os produtos da Chrysler eram antiquados e enfadonhos. Vale a leitura para conhecer o cenário da empresa na época.

O ano de 1987 trouxe uma pequena mudança estética: trocou os faróis por unidades quadradas com as luzes direção logo abaixo, estilo bastante conhecido no utilitário esporte Cherokee. Já no interior havia a opção de bancos para oito pessoas, um bom presente para quem já completava um milhão de unidades vendidas desde o lançamento. O motor de 2,2 litros saía de cena e dava espaço a uma unidade com 2,5 litros, 101 cv e 18,6 m.kgf. O motor de topo também mudava: ainda da Mitsubishi, era agora um V6 de 3,0 litros, 138 cv e 23 m.kgf. Esse também marcou o início das vendas do modelo na Europa.

Uma combinação interessante e inusitada para os padrões americanos surgia em 1989: estava disponível uma unidade de 2,5 litros com turbocompressor e injeção multiponto, que rendia 152 cv e 23,5 m.kgf. A versão High Torque (Alto Torque) entregava 154 cv e 29 m.kgf graças à maior pressão de turbo em baixas e médias rotações. Para os mexicanos, porém, havia um propulsor mais potente: equipado com resfriador de ar, o 2,5 tinha 168 cv e 26 m.kgf. A versão para o trabalho mudava o nome para Caravan C/V. Em 1990, último ano dessa geração, um motor de origem Chrysler era apresentado: o novo V6 de 3,3 litros produzia 152 cv e 25 m.kgf — e teria longa vida sob o capô desses veículos.

Aspecto atualizado   Apesar de revolucionário, o projeto da Chrysler não duraria para sempre sem mudanças. Por isso a empresa mostrava ao público em 1991 uma ampla reestilização frontal. As novas Dodge e Plymouth estreavam junto à novata Town & Country, versão com logotipo da própria Chrysler e mais luxuosa. Mais bonitas e esguias, vinham com frente mais baixa e em cunha e um belo conjunto ótico, com faróis retangulares pequenos e luzes de direção logo abaixo deles, em toda sua extensão.

A grade tinha diferenças de acordo com a marca e os pára-choques eram longos, integrados ao desenho e pintados na cor do modelo. As laterais mantinham o estilo consagrado, com porta corrediça apenas do lado direito (o da calçada, para acesso mais seguro dos ocupantes), e um friso cobria toda a parte inferior. A traseira também mudava pouco, trazendo o mesmo estilo de lanternas verticais e grande vidro traseiro. As mudanças chegaram à Voyager, com pequenas diferenças em faróis, lanternas e grade.

Por dentro as mudanças incluíam painel redesenhado, com os mostradores à frente do motorista e alguns comandos em satélite. A alavanca seletora do câmbio continuava na coluna de direção e o volante tinha quatro raios e grande almofada central para acomodar a bolsa inflável. O console liberava espaço no assoalho e os bancos, dependendo da versão, traziam seus próprios apoios de braço. Vinha nas opções básica, SE, LE, Sport Wagon e ES, esta a mais luxuosa. Continua

Nas telas
Muitos filmes mostram as minivans da Chrysler, nos EUA ou Europa, seja na ação principal ou apenas integradas à paisagem. No clássico Robocop 2 (1990), que conta a história de um policial-robô que enfrenta uma perigosa gangue de traficantes de drogas e um novo algoz projetado para substituí-lo na polícia de Detroit, é possível ver em uma das cenas uma Dodge Caravan 1987 com a famosa lateral imitando madeira.

Para quem gosta de carros destruídos e seqüências de ação em estradas, uma boa pedida é Premonição 2 (Final Destination 2, 2003). Nele, personagens que escaparam de um mortal engavetamento em uma rodovia, salvos pela premonição da jovem Kimberly, tentam se safar da morte que vem cumprir sua missão. Outra Caravan, de uma emissora de TV, aparece para cobrir um acidente envolvendo os personagens centrais. Seu tanque de gasolina é rompido e uma bituca de cigarro faz sua parte, causando uma enorme explosão.

No suspense Fim de Jogo (End Game, 2006) o agente secreto Alex Thomas, vivido por Cuba Gooding Jr., faz a segurança do presidente dos EUA, que acaba assassinado. Sente-se então culpado e é afastado de seu grupo. Com a ajuda da jornalista Kate Crawford (Angie Harmon) ele decide desvendar o mistério. Em uma cena de tensão vemos uma Caravan em uma perseguição cheia de colisões.

Outros filmes que mostram a linha são O Ultimato Bourne (The Bourne Ultimatum, 2007); Uma Babá Quase Perfeita (Mrs. Doubtfire, 1993), onde aparece a Caravan C/V; Poltergeist III (1988) e Todo Mundo em Pânico 4 (Scary Movie 4, 2006), desta vez com uma Plymouth Voyager 1992. Os carros aparecem também nos seriados Supernatural (desde 2005), A Sete Palmos (Six Feet Under, 2001-2005), CSI: NY (desde 2004), Scrubs (desde 2001), Donas de Casa Desesperadas (Desperate Housewives, desde 2004) — que mostra uma Chrysler Town & Country 2005 e uma Voyager 1987 — e até no desenho Os Simpsons (The Simpsons, desde 1989).
Robocop 2 Premonição 2
Fim de Jogo Uma Babá Quase Perfeita
Todo Mundo em Pânico 4 Poltergeist III

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