Por dentro o Griffith era menos espartano que o Grantura: seus bancos esportivos eram revestidos em couro, o painel era completo e o volante do tipo de competição, com três raios. A proposta da TVR era oferecer um esportivo puro, sem os requintes de um Jaguar, mas que ao mesmo tempo não fosse tão difícil de dirigir ou tivesse mecânica tão complexa como um Ferrari. Afinal, em qualquer oficina de beira de estrada um mecânico daria conta de reparar um motor Ford, ainda mais nos EUA, para onde a marca destinava 90% de suas vendas. |
O Vixen (foto) e o Tuscan chegavam em 1967 para substituir o Griffith e o Grantura, tendo como novidades chassi aprimorado, freios a disco nas quatro rodas e maior conforto |
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Vixen e Tuscan
Em 1967
tanto o Griffith quanto o Grantura saíam de cena para a chegada do
Vixen e do Tuscan, que substituíam os antigos modelos nessa ordem.
Traziam evoluções no chassi e ofereciam melhor conforto para os
ocupantes, que reclamavam da ergonomia dos antecessores. Esteticamente
não havia muitas diferenças, mas o emprego de freios a disco nas
quatro rodas e suspensão independente redimensionada tornava esses
TVRs mais sofisticados e aptos a competir com esportivos de renome,
como Ferrari Dino, Corvette e
Porsche 911. |
![]() A versão básica do Vixen tinha motor de 1,6 litro; no interior esportivo, fartura de instrumentos
Nesse período foram vendidas 105 unidades do S1, número razoável para
uma fábrica de produção artesanal. Um ano após era apresentada a versão
S2, que mantinha o motor, mas tinha o entreeixos aumentado de 2,17 para
2,28 metros, o que traduzia a exigência do público por um interior mais
confortável. Por fora ganhava novas tomadas de ar e lanternas. O S2 foi
vendido até 1970, com 438 unidades. |
"Britânico e orgulhoso por isso!", entusiasmava-se o anúncio do modelo 2500 M de 1972; o motor de seis cilindros em linha o levava a 190 km/h, bom resultado em um tempo de motores amarrados pelas normas de emissões |
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Séries M e S
Em 1966 a TVR havia sido (mais uma vez) vendida para o empresário Martin
Lilley, que realizou profundas modificações nos modelos da marca, a
começar por um novo chassi no Vixen e no Tuscan. No entanto, a grande
revolução vinha em 1972, quando passava a produzir três tipos de
carrocerias (cupê, fastback e
conversível) e três tipos de motorização. Até o início dos anos 80 a
marca produziu o Vixen quase inalterado, salvo por pequenas mudanças que
mantiveram a identidade da marca. |
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