A potência mascarada O
britânico Ford Cortina (máscara, em italiano) fez |
A Ford americana fundou sua filial na Inglaterra, em Dagenham, em 1931 para a montagem do famoso
Modelo T. O objetivo era distribuí-lo na Europa, mas tempos depois começou a construir automóveis mais adequados ao mercado inglês em particular e ao europeu em geral. |
Cortina, o sucessor do Anglia:
um carro sóbrio de 2 ou 4 portas e mecânica modesta. No alto, o
Lotus Cortina com que John Whitmore venceu o Campeonato Europeu de
Sedãs de 1965 |
No princípio da década de 60, a Ford britânica produzia uma linha de automóveis comportados e austeros: Anglia, Cortina, Corsair, Zephyr e Zodiac. O mais veloz chegava a 166 km/h e não entusiasmava muito os desejosos de modelos mais apimentados. |
Os Cortinas da Lotus em
preparação para o Royal Automobile Club Rally, na Inglaterra, em 1964.
A mecânica da empresa de Colin Chapman transformava o desempenho do
carro |
Na frente vinham dois faróis redondos e a grade em formato de trapézio, dividida por frisos cromados. Na traseira o destaque ficava por conta de pequenos "rabos de peixe" herdados da década de 50. Cromados na grade, nas laterais e traseira não
faltavam -- na época, adereços quase obrigatórios. Não era um carro bonito, mas também não feria os olhos.
Tinha linhas adequadas a seu tempo. |
O Lotus Cortina vencedor do Rali Safári do Leste da África, no Quênia, em 1964 Por fora sua distinção se fazia pelo pára-choque bipartido, uma faixa verde lateral -- que dava a volta pela traseira -- e a ausência de cromados. A suspensão era rebaixada em 15 mm. Para identificar mais fácil a pequena fera inglesa, o emblema redondo da Lotus, com um triângulo inserido e o fundo na famosa cor verde-britânico, estava presente na grade, no centro do volante de três raios, nas laterais e na tampa do porta-malas. Impunha respeito. Continua |
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