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O desenho leve, harmonioso respeitava o "DNA" da marca; com carroceria montada sobre chassi, o modelo 1955 tinha como único motor um V8 de 4,8 litros

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Se o nome quase espantava uma revoada de aves ao ser dito, o carro em si não tinha nada de ameaçador — e, ainda assim, era um convite à esportividade. O conversível, elegante e compacto como pouquíssimos carros no país, exibia uma frente mais longa que a traseira. Os dois ocupantes viajavam quase que sentados sobre o eixo posterior. Era uma perfeita leitura americana de um estilo de carro tipicamente europeu.

Sabiamente, a Ford também soube manter a identidade da marca no Thunderbird. O "DNA" de seus carros era evidente no modelo. Até um desenho com pára-brisas individuais para motorista e passageiro foi cogitado, mas esse “Batmóvel” ficou só nas idéias do departamento de estilo da Ford. A versão definitiva trazia pára-brisa único e envolvente, ao estilo inaugurado pelo rival Corvette e o Cadillac Eldorado, também de 1953. Saias nos pára-lamas traseiros acrescentavam classe ao desenho.

Como dentes de um buldogue, dois ornamentos redondos ficavam presos ao pára-choque dianteiro em frente à grade inspirada nos Ferraris da época, como a série 250. No capô, uma tomada de ar ressaltada dava o tom esportivo. Na verdade ela foi necessária para acomodar o avantajado carburador quádruplo. Nas laterais dianteiras, um ornamento imitava saídas de ar como as dos Buicks e do futuro BMW 507. Atrás, dois ornamentos semelhantes aos do pára-choque dianteiro serviam de escapamento.

Uma pseudo-aleta se formava sem ressaltos de cada lado na traseira, apenas pelo caimento da tampa do porta-malas. A capota rígida removível formava uma coluna tão larga que atrapalhava a visão do motorista, além de ser difícil de guardar longe do carro, pois ficava sujeita a riscos. Os pneus traziam as faixas brancas tão adoradas pelos americanos e o interior simples e funcional, com conta-giros à esquerda do volante, tinha banco inteiriço. Esportividade, sim, mas com bastante conforto. Continua

Nas pistas
Se no mundo dos grandes clássicos brilham os T-Birds dos anos 1950-60, no automobilismo o destaque vai para as gerações dos anos 1980-90. Até houve roadster dos verdes anos na Nascar: eram os 13 carros entre os 208 com motor superalimentado que a Ford produziu em 1957 (abaixo). Mas, enquanto o Corvette ficava cada vez mais atlético graças à intervenção de Zora Arkus-Duntov, a Ford queria mimar o público do Thunderbird com conforto.

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Ainda assim, em 1959 o fabricante de Dearborn deixou de lado os grandalhões Galaxie para fazer do T-Bird seu carro de corrida pela Holman & Moody. Eles competiram na categoria Grand National, que se tornaria a Winston Cup Series (saiba mais), e ganharam seis corridas.

Mas o pássaro, já com espaço para quatro ocupantes, não atendia às especificações de tamanho da Nascar e, em 1960, o Galaxie voltava a ser o carro de corrida oficial da marca, embora os T-Birds ainda mantivessem a carreira no esporte. Em 1961, o novo bullet-nose era apenas o carro-madrinha da 500 Milhas de Indianápolis.

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Um salto no tempo nos leva aos anos 1980, quando o Aero-Bird de 1983 revitalizava o nome Thunderbird. Mas 1985 (acima) seria o grande ano do carro no automobilismo. Bill Elliot, depois apelidado de "Million Dollar Bill", ganhou com seu T-Bird da equipe Harry Melling a Daytona 500 em fevereiro, a Winston 500 em maio e em setembro a Southern 500 de Darlington, tornando-se o primeiro piloto a vencer três das quatro principais corridas da Nascar.

Elliot foi o campeão daquele ano, levando o bônus de um milhão de dólares. Na década seguinte o T-Bird continuou o destaque da Ford na categoria (abaixo uma prova em 1992).

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