De
qualquer forma, a impressão de gosto duvidoso pairou como uma nuvem
negra sobre as vendas. Infelizmente, os anos 90 firmaram um gosto bem
tradicional no segmento de sedãs e peruas médios. Além disso, no ano
seguinte a Ford européia já lançaria o estilo New Edge, cheio de
ângulos, como no Ka e no Focus — padrão que nos EUA estrearia em 1999
com o novo Mercury Cougar. Mas nem tudo
eram críticas na linha Taurus, agora composta pelas versões G, GL, LX e SHO. O V6 3,0 de comando no bloco tinha potência extra, com
145 cv, e o LX vinha com o novo V6 Duratec de mesma cilindrada, mas
com duplo comando nos cabeçotes, 24 válvulas, 200 cv e 27,6 m.kgf.
Esse motor foi o único a equipar essa geração nas poucas unidades
trazidas ao Brasil.
Já o SHO protagonizou mais uma vez o ponto alto do espetáculo, com o
primeiro e único V8 da linha. Também desenvolvido pela Yamaha, tinha
3,4 litros, 32 válvulas, 235 cv e 31,8 m.kgf e era acompanhado apenas
de caixa automática de quatro marchas. Na parte estética, o SHO exibia
abertura do pára-choque dianteiro inteiriça, saias laterais, rodas
exclusivas e um discreto defletor traseiro, conjunto que amenizava um
tanto da "ovalidade" do modelo. Apesar de toda a controvérsia, o
Taurus se manteve o líder do mercado naquele ano.
Continua
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