
Mesmo sendo futurista de nascença, o Taurus foi base para alguns
carros-conceito apresentados sem grande alarde pela Ford. Um deles
é o Santa Fe, acima, perua com visual fora-de-estrada criada em
1997 e apresentada no Salão de Tóquio. Tinha tração nas quatro
rodas, o motor V8 do SHO, suspensão elevada, pára-choques
robustos, estepe na parte externa do porta-malas e bagageiro com
mala e iluminação sobressalente no teto.

O Taurus SHO Rage de 1999,
quando a ovalada geração estava prestes a ser remodelada, tinha os
mesmos componentes mecânicos da versão esportiva de série, mas com
um visual mais nervoso. Não era nada exagerado — rodas esportivas,
pára-choque dianteiro com entradas de ar mais amplas, vidros bem
escuros e era todo na cor vinho. Seu V8 rendia 330 cv de raiva (rage,
em inglês). |

O Taurus Supercharged, mostrado no SEMA Show de 1999, adaptava um
compressor ao V6 Duratec para produzir 255 cv e 33,1 m.kgf —
valores que superam todas as versões de série do carro. Tinha
alterações mecânicas para comportar todo o potencial extra do
motor e sua suspensão era rebaixada. Parecia
um modelo de produção da época, mas tinha pára-choque dianteiro,
rodas e defletores diferenciados. Por dentro trazia detalhes em
alumínio escovado.

Muito interessante foi o
Taurus Telematics and Safety, ou Taurus T2S, de 2002. Seu foco era a segurança. Com quatro radares, avisava
o motorista sobre perigos potenciais, como pontos cegos durante
trocas de faixa — e ainda havia câmeras para evitar esses pontos
cegos. Um sistema Bluetooth permitia falar ao telefone sem as mãos
e existiam outros sistemas que aprimoravam a segurança e o
conforto. |