

O primeiro RX-7, ou Savanna no
Japão: perfil baixo, faróis escamoteáveis, boa aerodinâmica e o amplo
vidro traseiro, que acabou dividido em três partes
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Graças ao motor compacto,
a Mazda pôde usar um capô baixo e manter a linha harmoniosa, além de
favorecer a aerodinâmica. Testes em túnel de vento apontaram um
coeficiente (Cx) de 0,36, que subia para
0,38 com os faróis escamoteáveis em uso — comparáveis aos de bons
esportivos com os quais concorreria, como o
Porsche 924 e o
Datsun 280Z. Algumas concessões foram feitas
em nome da redução de custos, como o uso de três vidros na traseira em
vez de uma única e grande peça envolvente.
Também para conter as despesas, componentes "da prateleira" da marca
foram emprestados ao RX-7, caso da caixa de direção de esferas
recirculantes, pesada e menos precisa que uma de pinhão e cremalheira, e
as suspensões. A dianteira era McPherson e a traseira de eixo rígido,
com paralelogramos de Watt como nos RX-3
preparados para competição. O baixo peso não justificou freios a disco
na traseira (usaram-se tambores) e permitiu estreitos pneus 165/80-13,
com opção por 185/70-13.
O motor escolhido foi o 12A, de dois rotores de 573 cm³ (1.146 cm³ no
total, considerados equivalentes a 2,3 litros em um motor convencional)
e alimentado por carburador de corpo quádruplo, que desenvolvia 105 cv
de potência e 14,4 m.kgf de torque. Continua
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