O R5 estreou nas competições pouco depois de ser lançado. Numa
copa monomarca, relativamente barata, vários pilotos competiam em
campeonatos regionais e nacionais nas pistas de Magny-Cours, Paul
Ricard, Nogaro, Albi, Pau e Clermont-Ferrand. Tanto em rali quanto
em circuitos as provas eram disputadíssimas. Ia desde uma
preparação simples até uma muito sofisticada.

O R5 Turbo, em algumas
versões de rali, chegava a ter oito faróis incluindo os originais
e um enorme aerofólio traseiro. |

Ganhou o Rali da Córsega em 1992 e 1985; também o de Monte Carlo
em 1981, nas mãos do competente Jean Ragnotti e Bruno Saby. Seus
concorrentes eram o Lancia 037 (depois o S4), Peugeot 205 T16,
Audi Quattro, MG Metro
6R4, Ford RS 200 e Ferrari 288 GTO.
As potências variavam conforme a categoria. Para o Grupo 4 da FIA
era de 185 cv para um peso de 950 kg. A do lendário
Grupo B, versão Tour de
Corse, chegava a ter 285 cv a 7.000 rpm para 930 kg. Em 1985, o
Maxi Turbo para o Grupo B tinha 1.527 cm³ e nada menos que 350 cv
— um míssil! A pressão do turbo Garret variava de 1,96 a 2,35 bars.
Deixou marcas. |