Em 1974 chegava uma boa surpresa: uma versão do R5 mais vitaminada. Era o LS, que externamente se distinguia pelas rodas com desenho esportivo e pneus 145-13, limpador traseiro, pintura metálica, adesivos e faixas discretos na carroceria e saída de escapamento situada à direita — e não lateral, como no L e no TL. Por dentro o volante vinha com acabamento mais refinado, ganhava novo painel, conta-giros e voltímetro, com novos desenhos. A alavanca de marchas passava para o assoalho, pois o sistema no painel, embora bem-bolado, tinha um movimento de correr para frente e para trás que não era dos mais práticos. |
As primeiras versões usavam modestos motores de 800 e 950 cm3, mas o Renault 5 não demorou a ganhar opções mais vigorosas |
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Debaixo do capô, o mesmo motor do sedã R12
TS, com cabeçote em alumínio, 1.289 cm³, taxa de compressão de
9,5:1 e carburador de corpo duplo Weber. Sua potência era de 64 cv a
altas 6.000 rpm, um tempero esportivo que fez sucesso. A velocidade
máxima era de 150 km/h. Foi apreciado por ter mais fôlego, ser mais
estável e rápido — e mais confortável. Pouco tempo depois o LS passou
a se chamar TS, sem nenhuma alteração significativa, a não ser novos
bancos com apoio de cabeça e logotipos. |
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O R5 Alpine, lançado em 1976, combinava um visual esportivo a um notável motor 1,4-litro de 93 cv: era uma antecipação dos dias de grande desempenho que viriam |
Por dentro recebia cintos de três pontos, bancos esportivos de encosto alto e nova decoração de tapetes e painel. Era mais baixo que os irmãos mais modestos e trazia estabilizadores na suspensão, para amenizar a forte inclinação em curvas característica dos modelos L e TL. O motor com câmaras hemisféricas passava a ser de 1.397 cm³, com alta taxa de compressão de 10:1 e 93 cv a 6.400 rpm. Tinha fôlego e era elástico, entregando potência desde baixas rotações. Continua |
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