Uma área onde a Série F não representava evolução era a linha de motores: permaneciam o seis-cilindros de 3,7 litros (226 pol³), com 95 cv e 24,8 m.kgf, e o V8 flathead (cabeçote plano, por não trazer ainda as válvulas) de 3,9 litros (239 pol³) pouco mais potente, com 100 cv e 26,8 m.kgf. A vantagem de desempenho do oito-cilindros era pequena, o que quase havia levado o fabricante a eliminar esse motor da oferta antes do lançamento. Contribuía o fato de a Chevrolet só oferecer seis cilindros em picapes na época, mas a rede de concessionárias fez um bom trabalho em convencer o público de que o V8 era um bom negócio. |
Em 1951 já era feita uma reestilização da frente, com um estranho desenho da grade, e chegava o motor de seis cilindros com válvulas no cabeçote |
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A
situação, contudo, se tornaria complicada para o propulsor maior em
1951, com a chegada do "seis" de 3,5 litros (215 pol³), com válvulas
no cabeçote e 101 cv. Ao mesmo tempo a frente recebia nova grade, que
procurava transmitir robustez. Outras alterações de aparência vinham
após dois anos, por ocasião do 50º aniversário da Ford: o capô estava
mais integrado à grade e aos faróis, ganhava maior área de abertura
para manutenção e perdia os adornos laterais; o pára-brisa era um
pouco envolvente. A denominação dos modelos adotava o padrão de três
dígitos usado até hoje — F-100, F-250 e F-350, esta para os de serviço
pesado. Havia também versões da Mercury, divisão da Ford, chamadas
M-100, M-250 e M-350. |
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Para 1953 o pára-brisa tornava-se envolvente e a grade mudava mais uma vez; no ano seguinte estreava o motor V8 Power King, com até 138 cv |
A
marca apresentava os utilitários como driver-engineered, ou
desenvolvidos com foco no motorista, e destacava seu conforto e a "maior
variedade de opções de câmbio na história dos picapes". No ano anterior
a velha caixa "seca" havia dado lugar a uma com segunda, terceira e
quarta marchas sincronizadas, tendo sido incluída a opção de câmbio
automático de três velocidades. Itens como apoios de braço, pára-sóis e
iluminação interna tornavam seu uso mais conveniente. |
Na linha 1957, uma alteração radical de estilo: a frente estava mais larga e retilínea, a caçamba perdia os pára-lamas salientes (o modelo 1958 da ilustração já trazia quatro faróis) |
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Ampla reformulação
Uma importante
remodelação aparecia para 1957: o picape ficava mais baixo e largo, os
pára-lamas dianteiros deixavam de ser salientes e o capô integrava-se a
eles. A grade tomava toda a largura frontal e destacava os faróis. Havia
opção entre o tradicional estilo Flareside, com pára-lamas traseiros
salientes, e o novo Styleside, com laterais mais planas que faceavam com
eles. Depois da nova grade em 1958, com quatro faróis em vez de dois, um
ano depois chegavam o motor de 4,8 litros (292 pol³) e 186 cv, também
usado aqui no Galaxie, e a tração opcional nas quatro rodas. Para 1960,
mais uma alteração na grade e nos faróis. |
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