No modelo 1972, outra remodelação – ainda mais inspirada no Cougar. Estava mais equilibrado e bonito. O comprimento do sedã era de 5,38 metros. Continuavam os quatro faróis circulares de mesmo tamanho, sendo que na extremidade destes ficavam as luzes de direção. A grade central era retangular no sentido vertical. Deste saía um vinco em "V" até o pára-brisa. Os limpadores ficavam escondidos, dando harmonia ao conjunto. Em nenhuma das versões havia quebra-vento.

Em 1972, uma nova remodelação deixava o cupê mais imponente, com a grade vertical em destaque e janelas sem quebra-ventos

No fastback esportivo existiam duas entradas de ar sobre o capô, que o deixavam mais imponente. Logo atrás das enormes portas havia entradas de ar falsas. Nesta configuração de carroceria era um pouco menor, medindo 5,28 metros. A frente era bem longa e a traseira curta e bem limpa, com lanternas de bom tamanho, retangulares. Mas não era um cupê desproporcional. Como opcionais havia recebia teto de vinil, pintura metálica, controle elétrico dos vidros e bancos separados.

Às vésperas da crise   Os motores eram os V8 302, 351, 400 e 429. O 351 tinha 5.751 cm³ e, na versão com 240 cv, era conhecido como Windsor. O outro, de mesma cilindrada mas um pouco mais potente, com 285 cv, era conhecido como Cleveland. Os nomes identificavam as fábricas onde eram produzidos. O motor mais potente, o 429, tinha 7.030 cm³ e 375 cv, o famoso Cobra Jet V8. Tinha carburador de corpo quádruplo, sua velocidade final era de 218 km/h e fazia de 0 a 96 km/h em 8,9 segundos. Era mais comum vê-lo na versão GT, mas estava disponível para qualquer modelo de carroceria. O apetite para gasolina era enorme, mas o desempenho tentador. Um verdadeiro muscle car.

O sedã quatro-portas tinha boa variedade de motores disponíveis, de nosso conhecido V8 302 ao 429 Cobra Jet, que desenvolvia 375 cv brutos

Com toda essa força, era muito apreciado por aqueles que gostavam – e estava muito em voga – de rebocar trailers ou barcos, para grandes viagens pelas longas auto-estradas americanas. A caixa de quatro marchas da marca Hurst, tipo Select-Shift, era um opcional só aplicável aos motores 351, 400 e 429. Para o 302, assim como para os outros, havia a manual ou automática de três marchas. Também como opcional, e muito interessante para um carro deste peso, havia servo-freio. Os pneus vinham na medida F78-14 e a opção de faixa branca constava no catálogo. Na versão esportiva usava pneus um pouco mais largos e bonitas rodas de alumínio. Continua

Nas telas
No inicio da década de 1970, na primeira edição da telenovela Mulheres de Areia, um belo Montego conversível de cor clara desfilava nas praias de cidade litorânea paulista de Itanhaém. O Mercury pertencia ao personagem Marcos, interpretado pelo ator Carlos Zara, que fazia par com a famosa Eva Vilma.

Uma das maiores séries de televisão americana, com 279 episódios, foi Havaí 5-0 (Hawaii Five-O), que estreou em setembro de 1968 e foi produzida até abril de 1980. O Mercury era
presença constante, tanto no modelo Montego quanto no Marquis, principalmente no início da série.

Nas investigações na cidade de Honolulu, Jack Lord (Steve McGarrett) e seus companheiros James MacArthur (Dan Willians), Kam Fong (Chin Ho) e Zulu (Kono) utilizavam vários modelos. E o Montego, nas versões Park Lane e Brougham, foi muito usado, em modelos de quatro portas, sempre na cor preta, e conversível. Esta versão era o carro de fim de semana de Steve.
Nas pistas
O Montego participou das provas da Nascar, na classe Winston Cup, por duas temporadas no início na década de 1970. Era o famoso modelo número 21, branco com a capota vermelha, com patrocínio da Purolator. Pilotado por David Pearson, o modelo era um fastback. Seus concorrentes eram o Chevrolet Chevelle, o Ford Torino, o Buick Regal e o famoso Plymouth azul de Richard Petty.

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