Em
1973 houve o abalo para todas as indústrias de automóveis no mundo.
Estourava a crise do petróleo. Nos Estados Unidos também começavam a
vigorar novas leis de emissões de poluentes e segurança, sobretudo na
Califórnia, que era um dos melhores mercados do país. Para poluir menos,
a gasolina perdeu o chumbo tetraetila e isso diminuiu sua
octanagem. Foi um desastre: os carros
ficaram menos potentes, mais lentos e, em alguns casos, mais pesados por
causa de itens de segurança, como pára-choques mais robustos.
No ano seguinte a carroceria do Montego ainda era a mesma, mas na frente
vinha uma grande mudança na grade, retangular no sentido horizontal. As
luzes de direção voltavam a incorporar a grade e os pára-choques eram
maiores. Na versão cupê, na coluna central, havia uma janelinha nada
harmônica, mas era moda na América e adotada em vários modelos de outras
marcas. Montego MX Villager era a nova denominação da perua, que podia
vir ou não com decoração em madeira na lateral, teto de vinil e
bagageiro. Assim ficava meio fantasiosa, mas agradava aos que admiravam
esse tipo de carro.
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