A exemplo do Mustang e do Pontiac Firebird, o Cougar também foi
precedido por modelos conceituais com o mesmo nome, embora bem
diferentes do carro de produção em estilo. O Cougar I, apresentado
em 1962 no Salão de Chicago, era um cupê com portas do tipo
asas-de-gaivota comandadas por sistema elétric, tamanho médio
(distância entre eixos de 2,60 m) e amplo vidro traseiro. O
vigoroso V8 de 406 pol3 (6,65 litros) prometia grande desempenho. |
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O segundo modelo, Cougar II, aparecia um ano depois com linhas que
se pareciam com as da nova geração do
Chevrolet Corvette,
lançada no mesmo ano. Foram construídos dois carros, um cupê
fastback e um conversível, e
ambos foram preservados. Curiosamente, se o Cougar de produção
tivesse mantido o formato desse conceito e usasse, desde o início,
um V8 na faixa de 7,0 litros, teria sido um grande desafio ao
Corvette. |
Mais tarde, em 1970, a Ford elaborava o El Gato, tradução
espanhola para The Cat, como o Cougar era chamado pelos fãs. A
proposta era adaptar o desenho do modelo de série às tendências
esperadas para o futuro, com teto rebaixado, formato fastback,
linhas "limpas" e a ausência de maçanetas e pára-choques. Na
traseira, as lanternas em toda a largura eram interrompidas no
lado esquerdo pelo bocal de abastecimento. |
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Vinte anos se passaram até que um novo Cougar de conceito fosse
mostrado: em 1990 a ASC, transformadora de carros em conversível
nos EUA, fez essa versão para o modelo da época, por encomenda da
Ford, como uma pesquisa de mercado. Embora a Mercury já tivesse
oferecido o modelo aberto em outros tempos, o carro não foi
colocado em produção. |
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