Chegando a 7,0 litros   Em 1968 entrava em cena o famoso motor 427, de 7,0 litros, com 390 cv, na versão GT-E. Com ele o Cougar atingia os 100 km/h em 7,3 segundos e o quarto de milha em 15,1 s. Por seu peso elevado, porém, prejudicava o comportamento em curvas e não foi tão apreciado. A Mercury não demorou a responder às críticas: no mesmo ano-modelo adotava o novo 428 da corporação, de cilindrada semelhante, que desenvolvia 335 cv — um valor que se acredita ter sido forjado para acalmar as companhias de seguro e que, na verdade, estaria próximo aos 390 do motor anterior.

Sempre acompanhado pelo felino, o cupê da Mercury ganhava motores de 7,0 litros em 1968: primeiro o 427, depois o 428, mais leve e que melhorou o comportamento dinâmico

Outra novidade desse ano foi a edição XR-7G, em que a letra homenageava o piloto Dan Gurney, que corria pela Mercury na época. O pacote, aplicável a qualquer versão do carro, compreendia elementos estéticos como tomada de ar no capô, retrovisores esportivos e novas rodas, além de teto solar, pneus mais largos (FR70-14) e quatro saídas de escapamento. Como Gurney passou a competir pela Plymouth em 1969, a série teve vida curta.

Em 1969 ocorria a primeira mudança de carroceria. Ficava mais moderno e um pouco maior, mantendo o estilo e a classe. A lateral ganhava um vinco descendente, à altura do arco do pára-lama dianteiro, finalizando atrás da porta. As linhas estavam mais curvas, sobretudo após a coluna central, e perdia os quebra-ventos. A grade mantinha os faróis retráteis, mas os frisos passavam a ser horizontais. As rodas ganhavam novo desenho, com cinco raios, e pneus mais largos. Na traseira, as lanternas tinham um efeito seqüencial. Os bancos recebiam encosto de cabeça. O XR-7 ostentava sobre o capô uma entrada de ar intimidadora e, atrás, dois canos de escapamento que denunciavam a potência.

Na linha 1969, grande novidade era o conversível, mas mudavam vários detalhes da carroceria e chegava o motor V8 de 5,75 litros, com até 290 cv

O motor 302 na versão básica passava a ter 290 cv e entrava em cena o Windsor 351, de 5,75 litros, com duas opções de potência — 250 e 290 cv. O nome referia-se à cidade canadense (na província de Ontário) onde era fabricado, servindo para o diferenciar do Cleveland 351, de outra família. E chegava o modelo conversível, para agradar em especial os compradores da Califórnia e da Flórida. Era muito bonito e, se a capota de lona fosse de cor diferente da carroceria, fazia um contraste interessante. Por dentro também havia alterações: no painel havia quatro grandes mostradores do mesmo diâmetro e o relógio vinha junto ao porta-luvas. O aro do volante tinha imitação de madeira e o controle dos retrovisores externos era elétrico. Continua

Em escala

Das poucas miniaturas atuais do Cougar, em escala 1:18 há um belo modelo de 1969, muito detalhado, produzido pela Ertl na coleção American Muscle. A versão Eliminator vem nas cores amarela, branca e laranja (acima).

Raros hoje são os que foram produzidos pela Matchbox. O Cougar verde metálico 1967 (ao lado), com bancos vermelhos, fazia parte da série Superfast. O mesmo modelo foi reeditado em 1975 em um verde berrante, com as rodas traseiras de diâmetro maior e mais largas. Também mostrava um V8 cromado na frente com um compressor.

Também fez parte do catálogo da série Matchbox King Size, em 1967, o modelo na escala 1:43, dourado. No catálogo de 1980 constava a perua Cougar Villager, nas cores verde e azul metálico, em que abria a porta traseira.

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