|
Dois turbos e muitas opções
Rica em versões e
exuberante em desempenho, a série Biturbo |
|
O italiano Carlo Maserati trabalhou para a Fiat, a Bianchi e a
Isotta-Fraschini, marca em que conseguiu empregar alguns de seus irmãos.
Um deles, Alfieri, abria em 1914 — quatro anos após a morte de Carlo —
uma oficina especializada em Isottas. Após a Primeira Guerra Mundial, em
sua nova fábrica de velas de ignição, em Bolonha, construía o primeiro
carro de corridas, com motor de avião. Uma de suas criações, o Tipo 26,
vencia a famosa Targa Florio em 1926. |
O Kyalami, antecessor da série Biturbo: baseado no De Tomaso Longchamps, era só um paliativo até que a nova linha ficasse pronta |
No
final da década de 1960 a empresa via-se em uma crise financeira, que
a levou a ser vendida à francesa Citroën, em 1971. Quatro anos depois,
ainda em dificuldades, a Maserati passava às mãos de Alejandro De
Tomaso — dono da fábrica de carros esporte com seu sobrenome, famosa
pelo Pantera — e lançava o
Kyalami, nada mais que um De Tomaso Longchamps com retoques estéticos
e motor Maserati. Era apenas um paliativo até que ficasse pronto o que
Alejandro tinha em mente: uma nova geração de sedãs e cupês
esportivos, a preços inferiores aos dos supercarros que um dia
marcaram a empresa do tridente. |
O primeiro Biturbo era lançado em 1981, com linhas retas e equilibradas e um compacto motor V6 de 2,0 litros com dois turbocompressores |
O interior requintado exibia farto equipamento de série, como controle elétrico dos vidros e travas, tela anti-sol no vidro traseiro, ajustes de volante em altura e profundidade, iluminação no espelho de cortesia do pára-sol e revestimento dos bancos em couro. Faltava apenas o relógio ovalado no centro do painel, hoje um elemento característico da marca, que chegaria em 1985. Continua |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 27/11/04 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |