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Carros do Passado

Prova da importância da aptidão fora-de-estrada para a marca, três sistemas de tração integral eram disponíveis: o temporário Command-Trac, o Selec-Trac (com diferencial central, mas que podia passar a tração apenas traseira quando desejado) e o Quadra-Trac, com quatro rodas motrizes todo o tempo. Havia ainda versões de entrada só com tração posterior.

A versão Limited era a mais luxuosa do Grand Cherokee, que oferecia três sistemas de tração integral, além da convencional traseira

Já em 1994 o nome Grand Wagoneer era abolido, tornando-se o motor V8 disponível para todas as versões com caixa automática — que seria o único câmbio a partir do ano seguinte. Também em 1995 o vidro traseiro passava a se abrir em separado da tampa e, um ano depois, chegavam novos grade e volante, além de bolsa inflável para o passageiro.

A renovação do veterano   Ao contrário do que muitos esperavam, o Cherokee tradicional não perdeu seu espaço para o novo modelo. Em 1994 ganhava barras de proteção nas portas e teto mais reforçado; no ano seguinte, bolsa inflável para o motorista, a versão Country e opção de câmbio automático de três marchas para o motor 2,5, o que duraria só um ano. A unidade de número dois milhões saía da fábrica em julho de 1996.

O Cherokee tradicional continuava firme e forte -- e ganhava retoques de estilo em 1997, que pouca diferença fizeram para seus admiradores

No ano seguinte aparecia sua maior alteração de estilo. Novos pára-choques, grade, tampa traseira e molduras nos arcos dos pára-lamas não eram o suficiente para atualizar o desenho retilíneo de 1983, mas seus admiradores não se importaram e o sucesso continuou. Ganhava também um painel bem mais arredondado que o original (com seu estilo retilíneo típico da era Renault), porta-copos, console e bolsa inflável para o passageiro.

As versões eram agora SE de quatro cilindros, Sport (com o 4,0-litros e câmbio manual ou automático) e Country (só com caixa automática e cinco portas). Em 1998 aparecia o Classic e retornava o Limited, ambos superiores ao Sport e substitutos do Country; um ano depois o Sport vinha com pára-choques na cor da carroceria. Um novo V8 de 5,9 litros, com 245 cv e massivos 47,7 m.kgf de torque, aparecia em 1998 no Grand Cherokee Limited 5.9, sendo o preferido da linha pelos muitos americanos que costumam tracionar pesados reboques. Era similar ao antigo 360 da Chrysler, mas diferente do que equipava o Wagoneer.

O painel mais arredondado renovava a aparência interna do Cherokee, além de trazer bolsa inflável também para o passageiro

O ano seguinte marcou a chegada da segunda geração do modelo Grand (código WJ), que assumia linhas mais arredondadas e elegantes, sem perder a identidade visual com o anterior. Apesar da mesma distância entre eixos, estava 10 cm mais longo e 5 cm mais alto. O espaço interno e de bagagem crescia, este com a ajuda da mudança do estepe da lateral do compartimento para sob o veículo. Apenas os acabamentos Laredo e Limited eram disponíveis (clique nos nomes para ler as avaliações).

Enquanto o seis-em-linha de 4,0 litros do primeiro passava a 195 cv e 31,8 m.kgf, o outro trazia um novo e moderno V8 de 4,7 litros, com comando de válvula no cabeçote, 230 cv (10 a mais que o antigo 5,2) e 40,7 m.kgf. O câmbio automático de quatro marchas tinha, no V8, duas relações para a segunda, a mais longa usada em reduções. Além da tração traseira (só no 4,0), havia opção entre três integrais: a temporária Selec-Trac, a permanente Quadra-Trac e a nova Quadra-Drive, capaz de concentrar 100% do torque em uma única roda em uma situação crítica de aderência.
Continua

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