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Carros do Passado

O crescimento de motorização não parou por aí: em 1966 era adotado o V8 Dauntless de 350 pol³ (5,7 litros) e 230 cv, fornecido pela Buick. Três anos depois as opções furgão, de tração traseira e suspensão independente eram descartadas. Como a American Motors Corporation, AMC, assumia o controle da Kaiser Jeep em fevereiro de 1970, no ano seguinte passava a usar seus próprios V8 de 304 pol³ (5,0 litros, 210 cv) e 360 pol³ (5,9 litros, 245 cv), além de freios dianteiros a disco. O propulsor Buick equipou uma última série, a Wagoneer Special, com acabamento de luxo e câmbio automático.

Em 1973, já com outros motores de seis e oito cilindros, a Jeep adotava a tração integral com diferencial central, que podia ser mantida "durante todo o inverno"

Para os seis-cilindros, chegava em 1972 o maior das peruas americanas de então: o AMC de 258 pol³ (4,25 litros) e 110 cv. Dois anos depois era a vez do enorme V8 de 401 pol³ (6,6 litros), 215 cv e 42,2 m.kgf de torque, o maior motor já usado num Jeep — nestes dois casos são valores líquidos, padrão nos EUA desde 1972. Pelo mesmo critério e por atender a normas de controle de emissões, o 5,9-litros caía para 175 cv, com carburador de corpo duplo, e 195 com o de corpo quádruplo.

O sistema Quadra-Trac de tração integral permanente, uma inovação na indústria, estreava em 1973 no Wagoneer. Como havia um diferencial central, as quatro rodas podiam tracionar mesmo em pisos de boa aderência, condição em que o sistema temporário, até então usado, provocava atritos elevados e arrasto de pneus. Sua publicidade destacava ser possível manter a tração integral por todo o inverno, mesmo ao passar por superfícies sem neve ou gelo. Um botão permitia bloquear o diferencial central.

Nasce uma lenda entre os 4x4: o Cherokee, de início apenas uma versão de três portas e menor preço do Wagoneer

O primeiro Cherokee   Em 1974 surgia o pioneiro de uma série: o Cherokee (nome de uma tribo americana) Chief, uma versão de duas portas e mais esportiva do Wagoneer, com as mesmas dimensões e mecânica. As diferenças estavam apenas nas portas a menos e no preço inferior — uma versão de cinco portas, porém, chegaria em 1977. Sua publicidade o definia como "um Jeep e meio", tendo ao fundo o modelo CJ-5, e destacava sua altura livre do solo e capacidade de carga, as maiores da categoria. Competia com o Ford Bronco e o primeiro Chevrolet Blazer.

Três motores eram disponíveis: o seis-em-linha de 4,25 litros e os V8 de 5,9 e 6,6 litros, com opção de câmbio automático. Preenchido o segmento abaixo, o Wagoneer deixava de oferecer motores de seis cilindros e câmbio manual. Surgia também o Custom Wagoneer, com acabamento mais luxuoso: calotas cromadas, bancos com revestimento parcial em tecido (em vez de apenas vinil), carpete, instrumentos com moldura. Ignição eletrônica, pneus radiais e controle automático de velocidade apareciam na linha 1975.

Em 1978 ambos os modelos recebiam nova frente com faróis retangulares; dois anos depois vinha o sistema de tração integral Selec-Trac

Quem desejava mais era atendido em 1978 com o Wagoneer Limited, dotado de revestimento dos bancos em couro, apoio de braço central dianteiro, vidros verdes, ar-condicionado e volante ajustável em altura. A decoração externa simulando madeira nas laterais era item de sucesso na época, que lembrava as antigas peruas com parte da carroceria nesse material. No mesmo ano o desenho frontal — também no Cherokee — era reformulado, com faróis retangulares e grade destacando o ressalto central do capô. Continua

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