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Carros do Passado

A Jeep continuava investindo no aprimoramento da tração integral. Em 1980 era adotado um sistema de acoplamento viscoso, para que a repartição de torque entre os eixos variasse conforme a aderência. Dois anos depois vinha nova evolução com o Selec-Trac, que combinava esses recursos à reduzida e à capacidade de rodar só com tração traseira, para menores consumo e desgaste mecânico. Equipava de série o Wagoneer com câmbio automático, sendo opcional no Cherokee.

Linhas modernas e esportivas, estrutura monobloco, menores dimensões: a segunda geração do Cherokee se tornaria um sucesso de quase duas décadas

O início de uma lenda   O êxito dessa série mostrou o caminho da rentabilidade para a AMC. Após um investimento de US$ 250 milhões, era apresentada no final de 1983 a segunda geração do Cherokee (código XJ), com importantes novidades técnicas. O SUV se tornaria uma lenda.

Com estrutura monobloco, era 53 centímetros mais curto, 15 cm mais estreito e 450 kg mais leve que o primeiro Wagoneer de 22 anos atrás. Media 4,24 metros de comprimento e 2,57 m entre eixos. A cabine alta trazia bom espaço para quatro adultos e uma posição de dirigir elevada, que se tornaria um trunfo desse tipo de veículo para muitos. Oferecia os acabamentos básico, Pioneer (de luxo, com console integral, piso acarpetado e mais instrumentos) e Chief (mais esportivo, com itens externos em preto-fosco e faixas decorativas).

Com a opção entre três e cinco portas, o novo Jeep usava motores menores: um 2,5-litros da AMC e um V6 de 2,8 litros da GM

Havia versões de três e cinco portas, com as mesmas dimensões, uma exclusividade no segmento — o Blazer e o Bronco tinham só três. Os motores passavam pelo quatro-cilindros de 2,5 litros e 105 cv (da AMC) e pelo V6 de 2,8 litros e 115 cv (produzido pela General Motors), ambos de concepção clássica, com comando de válvulas no bloco e alimentação a carburador.

Havia opção também entre a tração integral temporária (Command-Trac), com engate possível em movimento, e a permanente (Selec-Trac). A suspensão adotava molas helicoidais na dianteira, para um rodar mais macio e silencioso, embora mantivesse os feixes de molas semi-elíticas na traseira e a configuração de eixos rígidos. O câmbio tinha quatro marchas no quatro-cilindros e cinco no V6, este aplicado ao motor menor dois anos depois; um automático de quatro marchas era opcional no 2,8.
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No Brasil
Os Cherokees — e o Grand em particular — foram grandes sucessos por aqui. Chegaram ainda por importação independente, por volta de 1994, e dois anos depois eram reintroduzidos pelo representante oficial, São Jorge Veículos. Vinham o Cherokee Sport com motor seis-em-linha de 4,0 litros, o Grand Cherokee Laredo com mesmo propulsor e o Limited V8 de 5,2 litros.

Em 1999, já com a DaimlerChrysler por trás, chegava o novo Grand Cherokee
nas mesmas versões, com o novo V8 de 4,7 litros no Limited. Meses depois passava a vir da Argentina, em vez de da Áustria. Em 2001 eram lançadas as versões turbodiesel de quatro cilindros, 2,5 litros e 131 cv para o Sport e de cinco cilindros, 3,1 litros e 143 cv para o Grand Cherokee Laredo. Após dois anos este último adotava o turbodiesel Mercedes de cinco cilindros, 2,7 litros e 163 cv, com câmbio automático de cinco marchas, enquanto o Limited continua com quatro e motor V8 a gasolina.

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