Em mercados de exportação, como Canadá e Europa, fazia sucesso o motor turbodiesel de 2,1 litros, com os mesmos câmbios do 2,8. Fornecido pela Renault, que detinha 46,6% do capital acionário da AMC desde 1980, foi oferecido nos EUA por pouco tempo, já que a gasolina barata nunca estimulou a procura pelo diesel no país. |
Mesmo nome, dois modelos: a versão de topo do Cherokee era a Wagoneer, embaixo, mas continuava no mercado a antiga geração como Grand Wagoneer, em cima |
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A renovação do Cherokee
trouxe uma situação curiosa: havia uma versão mais luxuosa denominada
Wagoneer (com laterais simulando madeira e os motores 2,1 diesel, 2,5
e V6 2,8), mas permanecia o Grand Wagoneer da geração antiga, com suas
linhas ultrapassadas e os motores de 4,25 e 5,9 litros. Mesmo nome,
dois veículos muito diferentes em idade e porte — o que aconteceu até
1991, com a extinção do veterano modelo. |
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O motor de seis cilindros e 4,0 litros trouxe desempenho bem superior ao Cherokee, visto aqui na versão Briarwood, com acabamento lateral que simula a madeira das antigas peruas |
Os motores, porém, ainda
não atendiam ao gosto americano por acelerações rápidas e sem esforço. O
problema só seria resolvido com o seis-cilindros em linha de 4,0 litros,
177 cv e 30,9 m.kgf, da própria Jeep, lançado em 1987 em substituição ao
V6 2,8 da GM. Era possível arrancar de 0 a 96 km/h em nove segundos,
marca expressiva para o tipo de veículo, e rebocar até 2.200 kg. Um
câmbio automático de quatro marchas e controle eletrônico aposentava o
de três, o manual de quatro marchas era eliminado e o motor 2,5 passava
a 121 cv. |
Revestimento em couro, controle de velocidade, comandos elétricos: o interior do Cherokee 1992 exibia o refinamento de um bom automóvel |
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As versões com tração
integral permanente e seis cilindros ofereciam em 1989 freios com
sistema antitravamento (ABS) opcional, que operava mesmo com a tração
integral em uso — ao contrário dos de outros fabricantes. A direção
assistida se tornava de série no modelo básico e o tanque de combustível
passava a 76 litros. No final da década o V8 de 5,9 litros, agora com
injeção eletrônica, era introduzido no Grand Wagoneer em versão Limited. |
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