O restante da mecânica seguia os conceitos do modelo 80 de 1972: suspensão dianteira McPherson com raio de rolagem negativo, eixo traseiro de torção com molas helicoidais, freios da frente em posição usual. O câmbio oferecia opção de cinco marchas. Em 1977 era produzido o milionésimo 100 e, para o ano seguinte, surgia um hatchback cinco-portas, curiosamente com o mesmo nome — Avant — hoje reservado às peruas da Audi. O êxito desse modelo faria com que sua produção se estendesse até 1984, dois anos após a reformulação do sedã. Na linha 1979 vinha um motor diesel de 1.986 cm³ e 70 cv. |
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Parece um Passat? Pois é o primeiro 100 Avant, um cinco-portas com o mesmo nome das atuais peruas Audi. Os motores de cinco cilindros também o equipavam |
Se os cinco cilindros já
impressionavam no 100, Ingolstadt preparava algo ainda mais
interessante. Em outubro de 1979 chegava o Audi 200, apenas com motores
de 2,15 litros. Além da versão de 136 cv, podia-se optar pela adição de
um turbocompressor, levando-o a 170 cv e a marca a uma posição de
prestígio, a base do que representa hoje. Era o sedã de tração dianteira
mais rápido da época, chegando a 200 km/h. |
Na linha 1980 aparecia o Audi 200, com opção de turbo no motor de 2,15 litros, que passava a 170 cv e fazia dele o sedã de tração dianteira mais rápido da época |
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Em setembro de 1979 o
100 recebia retoques de estilo, como pára-choques mais envolventes em
peça única e faróis de neblina integrados ao dianteiro. Um motor 2,0
turbodiesel de 88 cv era inserido em novembro de 1981 (um ano depois nos
EUA), e a versão Formel E, com ênfase na economia (câmbio
4+E e spoilers, entre outros recursos), em julho seguinte, apenas na
Europa. |
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Sem perder a identidade, o 100 de terceira geração (também na foto de abertura do artigo) surpreendia pelo desenho limpo e ótima aerodinâmica, com Cx 0,30 |
Seu estilo era derivado
do carro-conceito Auto 2000,
com linhas tão avançadas que pareciam estar um decênio à frente do
VW Santana, lançado apenas dois
anos antes. Faróis em forma de trapézio, vidros amplos e inclinados
(gerando reclamações de aquecimento excessivo do interior) sem
quebra-ventos, pára-brisa e vidro traseiro colados, amplas lanternas
traseiras e suavidade de formas caracterizavam o Tipo 44. Não fora
preciso recorrer a uma traseira alta, que prejudicasse a visibilidade. |
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